A derrota da Argentina para a Colômbia, por 2 a 0, na primeira rodada, no embate das duas equipes teoricamente mais fortes do Grupo B, acendeu as esperanças do torcedor mineiro de receber um possível duelo entre Brasil e Argentina, em 2 de julho, pela semifinal da Copa América. O empate de argentinos com paraguaios por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, na Pampulha, jogou um balde de água fria na esperança dos mineiros, mas o duelo ainda tem boas chances para acontecer. São duas combinações de resultados diferentes.
Com o empate, os argentinos estão na lanterna do Grupo B, com o mesmo número de pontos do Catar, mas em desvantagem no saldo de gols (-2 a -1). A Colômbia lidera com seis, seguida pelo Paraguai, com dois. No Grupo A, o Brasil lidera com quatro pontos, empatado com o Peru, adversário da última rodada, sábado, às 16h, na Arena Corinthians.
Para Brasil e Argentina se enfrentarem na semifinal, o time de Tite não pode perder para os peruanos, garantindo assim a primeira colocação do grupo. Já aos argentinos cabe a missão de superar o Catar domingo, às 16h, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, indo a quatro pontos e torcer para que o Paraguai não vença a Colômbia, que deve jogar com time reserva na Fonte Nova, em Salvador.
Com essa combinação de resultados, o time de Lionel Messi se classificaria na segunda colocação do Grupo B e enfrentaria o segundo do A, no Maracanã, nas quartas de final. Já o Brasil, caso confirme a liderança, espera a definição do segundo pior terceiro colocado, para jogar em Porto Alegre.
Além desta combinação, existe outra possibilidade, mais remota, que pode trazer a maior rivalidade da América do Sul para Belo Horizonte: o Brasil precisa perder para o Peru e a Venezuela não vencer a Bolívia, para que os anfitriões terminem na segunda colocação do A. Caso o Brasil fique em segundo, a Argentina não poderia ultrapassar o Paraguai, ficando como o segundo melhor terceiro colocado.
