Iniciada ainda em junho do ano passado, a novela Philippe Coutinho/Barcelona pode, enfim, ter seu último capítulo. Após a partida de hoje contra o Celta, pelas oitavas de final da Copa do Rei, o clube catalão deve confirmar a contratação do meia-atacante brasileiro. Para isso, terá que pagar ao Liverpool cerca de 150 milhões de euros (R$ 596 milhões). A torcida torce o nariz, não assimila bem o golpe, mas, levando em conta apenas o aspecto financeiro, o clube terá feito um negócio da China!
Contratado junto a Internazionale em 2013, Philippe Coutinho custou menos de 10 milhões de euros ao Liverpool. Agora, quatro temporadas depois, ele está sendo vendido por um valor 15 vezes superior! É quase impossível achar investimento no mercado que tenha rendimento assim. E isso sem contar toda a grana que Coutinho já proporcionou ao clube nestes anos de bons serviços prestados... e muito marketing envolvido.
Muitos dirão que o Liverpool nem precisa tanto deste dinheiro. Afinal, acaba de contratar o zagueiro holandês Van Dijik por 75 milhões de libras (R$ 332 milhões). Mas o fato é que a saída de Coutinho era inevitável. Até mesmo por pressão do próprio jogador. E a situação ficou ainda mais insustentável depois da (premeditada?) ‘gafe’ da Nike – patrocinadora pessoal de Coutinho –, que chegou a anunciar em seu site, no sábado, que a torcida do Barcelona já podia adquirir a camisa personalizada com o nome do brasuca. São negócios, meu caro, diriam alguns...
Se tudo der certo, Coutinho já será apresentado à torcida domingo, quando o Barça recebe o Levante, no Camp Nou, pela 18ª rodada do Espanhol. De tabela, quem também aplaudirá é o Vasco. Como clube formador, terá direito a 2,5% da negociação, ou seja, 3,5 milhões de euros, quase o mesmo valor que recebeu da Inter em 2008 (4 milhões de euros). A grana não para mesmo de girar.
Duelo de egos?
O clima não anda nada bom pro lado vermelho de Manchester. Com o United vendo o arquirrival City disparar na ponta, crescem os questionamentos a José Mourinho. E com direito a ‘fogo amigo’. Os mais recentes foram do ex-ídolo local Paul Scholes, hoje comentarista, que criticou o time e o francês Pogba, em especial. O técnico português não perdeu tempo e disse que Sholes estava era com inveja: “Pogba não tem culpa por ter ganhado mais dinheiro do que ele”. O comandante parece não ter digerido bem outra crítica: o ex-volante Jamie Carragher afirmou que Guardiola seria campeão se comandasse o Manchester United. É bom lembrar que, na temporada 2016/17, o United terminou a competição apenas em 6º lugar...
Agora vai?
Mito no futebol italiano, o goleiro Buffon, prestes a completar 40 anos, adiantou que deve pendurar as luvas ao final da temporada. Ele só mudará de ideia caso a equipe conquiste a tão sonhada Liga dos Campeões (foi vice em 2015 e 2017): neste caso, adiaria a aposentadoria para disputar o Mundial de Clubes em dezembro. De toda forma, a Juventus acredita que o polonês Szczesny é o ‘herdeiro’ ideal para o camisa 1. Com Buffon lesionado, ele vem dando conta do recado e tem mantido a fase espetacular da defesa: o time, que não perde há 17 partidas, só sofreu um gol nos últimos 10 jogos. Resta saber se Buffon cumprirá mesmo a palavra. A amigos ele já teria deixado em aberto a possibilidade de defender a Itália nas Eliminatórias para a Eurocopa’2020.
De olho
Nicolás Schiappacasse
Rápido e habilidoso, o atacante uruguaio faz 19 anos semana que vem em busca de afirmação. Após início na base de clubes como Nueva Palmira, Universal e River Plate, estreou como profissional pelo River em abril de 2015 (16 anos e três meses). Com boas atuações na Libertadores’2016, foi comprado pelo Atlético de Madrid, mas só atuou no time B. Em 2017, foi campeão Sul-Americano Sub-20 e 4º no Mundial da categoria. Sem chances com o técnico Simeone, pediu pra ser emprestado. A ideia é jogar regularmente e seguir caminho de seu companheiro da base, Federico Valverde, hoje na seleção principal do Uruguai.