Não foi o futebol bonito de toque de bola dos jogadores que desbaratou o jogo-treino de domingo. Tampouco a sábia frieza do comandante em acreditar em sua estratégia, mesmo contra tudo e todos. Nem a torcida cabulosa com seu contumaz espetáculo de cânticos, cores e amor incondicional pelo Cruzeiro. Sequer o manto sagrado, por seu peso, foi protagonista. Quem venceu a soberba foi a história.
A história do clube mais popular, vencedor, plural, combatido pelas elites, caluniado pela “aldeia” e que realmente foi o único capaz de extrapolar o (a) contorno de Belo Horizonte com suas próprias forças. Desde Palestra até se forjar Cruzeiro, no Time do Povo, todos esses fatores (futebol-arte, estratégia de jogo, torcida lúcida/apaixonada e camisa) se fundem numa alquimia perfeita.
Quando isso ainda é motivado pelo pecado capital da soberba, vinda do alto ou do baixo-falante, o resultado brota no vento, como um cheiro. O aroma da paz de espírito de quem, por mais insignificante que fosse a batalha, entrou em campo para cumprir seu papel na história: ser campeão de tudo.
Por outro lado, é preciso passar a página, pois, se abril marca o fim do ano para uns, para nós é apenas o começo. O espírito de combate, de estar sempre alerta deve ser regra e não exceção. O pedido do mito eterno Dedé para não desacreditarmos no grupo volta-se como bumerangue para eles mesmo. Grupo/técnico/diretoria ao servirem à instituição Cruzeiro, devem estar completamente conscientes do nível máximo de exigência da nossa torcida.
Foi preciso sim vaiar a equipe contra o Vasco. Não é porque o final da semana de mar revolto foi feliz que devemos nos esquecer dos erros que motivaram a mudança. Não se enganem: a mudança ocorreu pelo senso crítico da nossa arquibancada.
Por outro lado, é preciso passar a página, pois, se abril marca o fim do ano para uns, para nós é apenas o começo. O espírito de combate, de estar sempre alerta deve ser regra e não exceção. O pedido do mito eterno Dedé para não desacreditarmos no grupo volta-se como bumerangue para eles mesmo. Grupo/técnico/diretoria ao servirem à instituição Cruzeiro, devem estar completamente conscientes do nível máximo de exigência da nossa torcida.
Foi preciso sim vaiar a equipe contra o Vasco. Não é porque o final da semana de mar revolto foi feliz que devemos nos esquecer dos erros que motivaram a mudança. Não se enganem: a mudança ocorreu pelo senso crítico da nossa arquibancada.
Se a sala de troféus está repleta; se a pintura do ônibus precisa diminuir o tamanho da representação das conquistas para caber todas; se o Cruzeiro nunca manchou o livro da sua história com a humilhação de um descenso, tenham certeza: a “culpa” é única e exclusivamente das pessoas que por 97 anos ocupam as arquibancadas para amá-lo, respeitá-lo e principalmente, cobrar de quem nele está a dedicação para não desviar o rumo do nosso destino.
Nosso amor incondicional exige que se lancem em todos os jogos, jogos-treinos e decisões da maneira como os guerreiros fizeram domingo. Colocando músculos, nervos, neurônios, reputação, humilhações sofridas e alma completamente a serviço das cinco estrelas que lhes emprestamos ao peito.
Os jogadores foram brilhantes ao entender o recado dado ao término do jogo da Libertadores Raiz. Talvez por isso, ao final do treino festivo contra a turma do sapatênis, tenham se exagerado em comemorar.
Enfim, é tão bom perceber que se pode ser grande, não é? Mirem-se na humildade de um Rafael Sóbis, que resumiu a sua alegria a uma declaração que deveria ser transformada em placa na entrada do vestiário: “o Cruzeiro chama taça. O jogador se faz grande quando veste a camisa de um time grande”.
Contra o Grêmio, começamos a caminhada em busca de um feito incalculável. Conquistar o penta do mais importante torneio do país: o Campeonato Brasileiro. Se assim o fizer, o Cruzeiro atingirá uma marca curiosa. Terá mais títulos do Brasileirão do que a soma dos outros dois time de Belo Horizonte, que juntos possuem quatro, mesmo sendo quase todos da Série B.
Nosso amor incondicional exige que se lancem em todos os jogos, jogos-treinos e decisões da maneira como os guerreiros fizeram domingo. Colocando músculos, nervos, neurônios, reputação, humilhações sofridas e alma completamente a serviço das cinco estrelas que lhes emprestamos ao peito.
Os jogadores foram brilhantes ao entender o recado dado ao término do jogo da Libertadores Raiz. Talvez por isso, ao final do treino festivo contra a turma do sapatênis, tenham se exagerado em comemorar.
Enfim, é tão bom perceber que se pode ser grande, não é? Mirem-se na humildade de um Rafael Sóbis, que resumiu a sua alegria a uma declaração que deveria ser transformada em placa na entrada do vestiário: “o Cruzeiro chama taça. O jogador se faz grande quando veste a camisa de um time grande”.
Contra o Grêmio, começamos a caminhada em busca de um feito incalculável. Conquistar o penta do mais importante torneio do país: o Campeonato Brasileiro. Se assim o fizer, o Cruzeiro atingirá uma marca curiosa. Terá mais títulos do Brasileirão do que a soma dos outros dois time de Belo Horizonte, que juntos possuem quatro, mesmo sendo quase todos da Série B.
Domingo tem mais... Ops! Domingo, não. SÁBADO (contra o Grêmio) tem mais. Tenho certeza que o Gordinho me permitirá essa licença poética do roteiro que ele profetizou e do qual, nós, eles, todos vamos nos lembrar para o resto das nossas vidas.