Alemanha, não!

O grupo em que o Brasil caiu na Copa da Rússia é considerado por membros da CBF como razoável, embora o time brasileiro vá enfrentar dois europeus, Sérvia e Suíça, além da Costa Rica. Dos três, o time que mais assusta é a Suíça, que fez campanha impecável nas Eliminatórias, mas, curiosamente, ficou em segundo lugar, disputando a repescagem com a Irlanda. A Sérvia pratica futebol de toque de bola, é a antiga Iugoslávia, boa escola. Os costarriquenhos não assustam em nada. O que pode complicar é se o Brasil ficar apenas com o segundo lugar e a Alemanha em primeiro no grupo dela. Aí, teremos, de cara, Brasil x Alemanha nas oitavas de final. Se o Brasil for primeiro, terá, teoricamente, adversários mais fracos até que chegue à semifinal.

Na Copa

A Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, maior audiência do rádio brasileiro, já confirmou a participação de seus profissionais na Copa do Mundo da Rússia com uma equipe bastante qualificada. Estou trabalhando na emissora há três meses com o quadro “Não Perca a Esportiva”, num comentário diário, às 11 da noite. A equipe de esportes, comandada por José Carlos Araújo, o legítimo Garotinho, está pronta para o embarque e achou a chave do Brasil boa e, teoricamente, tranquila. Se a equipe mantiver na Rússia o futebol que jogou sob o comando de Tite até aqui, não deverá ter dificuldades para passar às oitavas de final em primeiro lugar do grupo e, dessa forma, fugir de um possível confronto com a Alemanha já na primeira fase dos mata-matas.

Prata da casa

Um dirigente rubro-negro, que pediu para que não fosse identificado, comentou após a classificação do clube carioca para a final da Sul-Americana: “Gastamos uma fortuna trazendo jogadores considerados acima da média, mas quem resolveu nosso problema foram dois garotos criados na base do clube: o goleiro César e o atacante Felipe Vizeu (foto). Acho que já passou da hora de o Flamengo rever seus conceitos e voltar a apostar nas divisões de base”. E saber que Guerrero, cujo contrato está vencendo, ganha R$ 1 milhão mensais. São os novos e péssimos tempos do futebol.