Segundo ele, essa notícia, “mentirosa, tem apenas a iniciativa solitária de um promotor, que somente tem atribuição para causas relacionadas ao consumidor, mas que resolveu, por conta própria, abarcar atribuição funcional que não é sua”. Por isso mesmo, o desembargador Juarez Folhes, relator do recurso interposto pela CBF, entendeu suspender a própria ação civil pública até resolução desse ponto relativo à competência do juizado. Dessa forma, a notícia não é fiel aos fatos”. O advogado reitera que a eleição na CBF ocorreu de forma legal, com todos os clubes das séries A e B e federações exercendo seu direito de voto na assembleia eleitoral, seguindo as regras da proporcionalidade estabelecidas na lei do Profut, sendo que Rogério Caboclo foi eleito pela maioria esmagadora dos votos. “Não é a primeira vez que agentes interessados plantam notícias inverídicas”, finaliza Carlos Eugênio Lopes.
Na verdade, há um interesse muito grande de determinados setores em querer desestabilizar a CBF ou quem assuma a cadeira de presidente. Rogério Caboclo, eleito para comandar a entidade a partir de abril de 2019, é CEO dos mais respeitados no mercado, que trabalhou no São Paulo por muitos anos e tem o respeito de clubes e federações. Preparou-se para o cargo, fala vários idiomas, e é uma pessoa sobre a qual não há qualquer denúncia. A CBF é uma entidade privada, e como tal não recebe um centavo de dinheiro público, pagando seus impostos em dia, sem qualquer vinculação com órgãos de natureza pública. Conversei com representantes de alguns dirigentes, que veem na CBF uma grande parceira no quesito organização de competições, ouvindo os times, dirigentes e federações. Não há como negar que desde a gestão de Marco Polo del Nero, que luta no Cas (tribunal arbitral) pelo direito de ser absolvido da punição de banimento do futebol dada pela Fifa, pois alega que não há provas de que tenha cometido ilicitudes, a CBF está organizada. Sem escândalos e sem nenhum processo. Hoje ela é dirigida pelo Coronel Nunes, e Rogério Caboclo é diretor-executivo.
Atlético
Não é novidade a má fase que o Atlético atravessa depois da parada para a Copa do Mundo. Antes disso, figurava entre os quatro primeiros colocados, mas caiu de forma assustadora. Foi assim com o Flamengo também, que praticamente deu adeus ao título no empate com o São Paulo. Não vejo o Galo pior ou melhor do que 15 equipes. Insisto nesse tema, pois vejo muita gente dizendo que o time é horroroso. Não é. Levir Culpi chegou agora, é um grande treinador e deverá ajeitar a casa. Não sei se a tempo de manter o time na zona de classificação da Libertadores. O presidente pegou o clube sem dinheiro, teve de fazer das tripas coração para conseguir reforços. A coisa vai se ajeitar, ano que vem. Porém, nessa reta final protestos não adiantam. O torcedor tem de jogar com o time, apoiar, para que faça um grande jogo contra o Palmeiras e o vença, mantendo-se entre os seis primeiros. Os jogadores devem dar o que têm e o que não têm em busca dos três pontos, mesmo sabedores de que o Palmeiras, ao lado de Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, tem um dos melhores times do país. Daqui pra frente a palavra de ordem é superação.