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DA ARQUIBANCADA

Bandeirinha erra duas vezes e prejudica América no clássico

'Para nós, torcedores do América, Guilherme Dias Camilo (FIFA) é persona non grata'

postado em 19/02/2018 09:19 / atualizado em 19/02/2018 09:46

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Um escândalo a atuação do bandeirinha Guilherme Dias Camilo (FIFA) no clássico América x Atlético! Em dois lances semelhantes, ele usou de dois pesos e duas medidas para favorecer o Galo e prejudicar o Coelho. No primeiro, a bola NÃO entrou, mas, "convicto" de que ela tinha entrado, correu todo serelepe para o centro do campo e confirmou o gol galista. No segundo, a bola ENTROU, mas, "convicto" de que a redondinha não tinha entrado, ele permaneceu estático no lugar em que estava e NÃO confirmou o gol legítimo do Coelhão.

Terminada a partida, o presidente do América, Marcus Salum, resumiu em uma frase o assalto a mão desarmada que havia ocorrido no Independência: “O jogo foi decidido pela arbitragem”. Entrevistado na saída de campo e informado pelo repórter a respeito dos lances polêmicos, o capitão Rafael Lima exprimiu a revolta de todos os torcedores americanos e de todos aqueles que amam o futebol e querem vê-lo ser jogado e arbitrado com isenção: “Ele (o bandeira) tem que ser punido”.

Punir com rigor o assistente Guilherme Dias Camilo (FIFA) é o mínimo que a Federação Mineira tem de fazer. Porém, mesmo que seja punido com rigor, o estrago que ele fez não tem volta: o jogo acabou e o placar mostra a vitória de um time que foi vergonhosamente ajudado por ele, em prejuízo de outro que fez um gol legítimo, mas ficará na história como se não tivesse feito, como se tivesse ficado no zero.

Sim, futebol é imprevisível e não tem lógica, mas é importante analisar como os dois erros absurdos de Guilherme Dias Camilo (FIFA) interferiram no curso natural da partida. Pois, caso esse assistente (no popular: bandeirinha) tivesse sido um bom profissional e feito as coisas de maneira correta, o primeiro tempo teria terminado em 0 a 0. E, logo aos 4min do segundo tempo, esse bandeirinha teria assinalado o gol do Marquinhos e o placar mostraria: América 1 x 0 Atlético.

A partir desse 1 a 0 legítimo a seu favor, o América manteria o placar? A partir desse 1 a 0 legítimo a seu favor, o Coelhão faria mais gols e derrotaria o Galo por dois ou mais gols? Ninguém sabe, ninguém pode afirmar nada a esse respeito, mas podemos, sim, afirmar que, com 1 a 0 legítimo a seu favor, o América estaria tranquilo, e o Atlético, que começara o jogo colocado em oitavo lugar na tabela, ficaria ainda mais desesperado em campo. É como disse bem o presidente do América: “O jogo foi decidido pela arbitragem”.

Eu diria: foi escandalosamente decidido pelo bandeirinha Guilherme Dias Camilo (FIFA). Que, na súmula do jogo, relatou agressões verbais de dirigentes americanos. Ele queria o que, que lhe dessem os parabéns pela “excelente” atuação? E o fato desse bandeirinha pertencer aos quadros da FIFA, entidade tão suja quanto pau de galinheiro, deve ser encarado por ele como motivo de orgulho? Para nós, torcedores do América, Guilherme Dias Camilo (FIFA) é persona non grata.

Há um filme japonês, dirigido por Akira Kurosawa, cujo título é “Homem Mau Dorme Bem”. Na noite de domingo para segunda-feira, Guilherme Dias Camilo (FIFA) deve ter dormido muito bem.

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