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BOLADAS E BOTINADAS

Mais ou menos...

postado em 18/09/2018 09:55


O Clássico foi esvaziado. Se de um lado o Cruzeiro anunciou que iria a campo com um time misto, por outro o Atlético entrou em campo com uma equipe ainda indefinida. Para completar ainda mais o quadro, os dirigentes travaram uma briga desnecessária às vésperas do jogo, o que desviou a atenção do torcedor. Para o Cruzeiro, o jogo valeu mais pela rivalidade local do que pelos três pontos. Há muito que o time do Mano Menezes tem dirigido suas atenções maiores para a Copa do Brasil e para a Copa Libertadores. Então, o empate não foi um resultado ruim. Para o Galo sim, o resultado lhe tirou a chance de se afirmar entre os primeiros na tabela de classificação. Tivemos dois tempos distintos: no primeiro, o Atlético foi melhor; no segundo, o Cruzeiro mostrou maior objetividade.

CHUTEIRA DE CHUMBO
Impressionante como as duas equipes tiveram dificuldade nas finalizações. Uma luta para criar uma chance e, quando ela surgia, alguém finalizava mal. Com péssimos finalizadores e com dois excelentes goleiros, o clássico tinha mesmo que terminar empatado. Foi um jogo tão sem sal que até as reclamações contra a arbitragem foram mínimas. Mas uma coisa ficou bem evidente: lugar de clássico entre Cruzeiro e Atlético tem que ser o Mineirão.

FORÇA
O Cruzeiro voltou a contar com o futebol do Sassá. Jogador rápido e de muita força, poderá ser de muita utilidade. Mas, assim como Raniel e Barcos, ele dependerá muito da criatividade no meio-campo. Precisa ser lançado, precisa de garçons.

QUEM?
No Atlético, a disputa pelo meio-campo segue firme. Zé Welison, Adílson e Galdezani estão no mesmo nível. O problema é que o Elias segue sendo tratado como cabeça de área e atuando como meia.

EXAGERO
Foram 110 passes errados. A bola promete reclamar junto ao STJD !!!

A AMBULÂNCIA GOSTOU DO GRAMADO
Flamengo e Vasco jogaram no Estádio Mané Garrincha. Até que foi uma partida equilibrada. Mas o destaque do jogo ocorreu por volta dos 27min do segundo tempo. Bruno Silva subiu para disputar uma bola e trombou com seu colega de time, Luiz Gustavo. Caído, o Bruno precisou ser atendido. Não se mexia, não abria os olhos. Susto geral. Médicos em campo viram a necessidade da entrada da ambulância para a remoção do jogador para um hospital. Atleta imobilizado, ajeitado dentro da viatura, e aí veio o problema. A ambulância não queria sair do gramado. Só faltou levar o cartão vermelho. Rateou, rateou, e não ligou.  Por fim, os jogadores das duas equipes deram aquele empurrão básico e o motor pegou. Estranho tudo isso, porque a ambulância não teve problema para entrar. Foi acionada e chegou ao meio de campo... numa rapidez tremenda. Fiquei com a impressão de que não houve defeito. A ambulância queria mesmo era aparecer.

SEGUE A BIRRA
As equipes entram em campo sabendo que têm 90 minutos para decidir o jogo. Aí enrolam, tropeçam, fazem cera... e depois, no último minuto, quando o árbitro encerra a partida, fazem o maior carnaval, reclamam, gritam, invadem o gramado. É a tentativa de jogar sobre a arbitragem o peso da falta de futebol. Desta vez foi o Cuca que não aceitou o término do jogo entre Santos e São Paulo porque seu time saía em contra-ataque. Queria fazer em 30 segundos o que não fez durante todo o jogo. Um absurdo.

MILAGRES ACONTECEM
Felipe Melo, aquele jogador do Palmeiras que entra em campo cuspindo fogo, está há quatro jogos sem levar cartão. Isso mesmo, quatro jogos. A diretoria do Palmeiras diz que foi tudo resolvido na base do diálogo. No entanto, muita gente quer saber quem foi o exorcista!!!

SUBIU
O Ceará vai se recuperando, deixou a zona de rebaixamento e já sonha com uma classificação para a Copa Sul-Americana. O Lisca pode ser doido, mas não é bobo. Faz um belo trabalho.

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