CHUTEIRA DE CHUMBO
Impressionante como as duas equipes tiveram dificuldade nas finalizações. Uma luta para criar uma chance e, quando ela surgia, alguém finalizava mal. Com péssimos finalizadores e com dois excelentes goleiros, o clássico tinha mesmo que terminar empatado. Foi um jogo tão sem sal que até as reclamações contra a arbitragem foram mínimas. Mas uma coisa ficou bem evidente: lugar de clássico entre Cruzeiro e Atlético tem que ser o Mineirão.
FORÇA
O Cruzeiro voltou a contar com o futebol do Sassá. Jogador rápido e de muita força, poderá ser de muita utilidade. Mas, assim como Raniel e Barcos, ele dependerá muito da criatividade no meio-campo. Precisa ser lançado, precisa de garçons.
QUEM?
No Atlético, a disputa pelo meio-campo segue firme. Zé Welison, Adílson e Galdezani estão no mesmo nível. O problema é que o Elias segue sendo tratado como cabeça de área e atuando como meia.
EXAGERO
Foram 110 passes errados. A bola promete reclamar junto ao STJD !!!
A AMBULÂNCIA GOSTOU DO GRAMADO
Flamengo e Vasco jogaram no Estádio Mané Garrincha. Até que foi uma partida equilibrada. Mas o destaque do jogo ocorreu por volta dos 27min do segundo tempo. Bruno Silva subiu para disputar uma bola e trombou com seu colega de time, Luiz Gustavo. Caído, o Bruno precisou ser atendido. Não se mexia, não abria os olhos. Susto geral. Médicos em campo viram a necessidade da entrada da ambulância para a remoção do jogador para um hospital. Atleta imobilizado, ajeitado dentro da viatura, e aí veio o problema. A ambulância não queria sair do gramado. Só faltou levar o cartão vermelho. Rateou, rateou, e não ligou. Por fim, os jogadores das duas equipes deram aquele empurrão básico e o motor pegou. Estranho tudo isso, porque a ambulância não teve problema para entrar. Foi acionada e chegou ao meio de campo... numa rapidez tremenda. Fiquei com a impressão de que não houve defeito. A ambulância queria mesmo era aparecer.
SEGUE A BIRRA
As equipes entram em campo sabendo que têm 90 minutos para decidir o jogo. Aí enrolam, tropeçam, fazem cera... e depois, no último minuto, quando o árbitro encerra a partida, fazem o maior carnaval, reclamam, gritam, invadem o gramado. É a tentativa de jogar sobre a arbitragem o peso da falta de futebol. Desta vez foi o Cuca que não aceitou o término do jogo entre Santos e São Paulo porque seu time saía em contra-ataque. Queria fazer em 30 segundos o que não fez durante todo o jogo. Um absurdo.
MILAGRES ACONTECEM
Felipe Melo, aquele jogador do Palmeiras que entra em campo cuspindo fogo, está há quatro jogos sem levar cartão. Isso mesmo, quatro jogos. A diretoria do Palmeiras diz que foi tudo resolvido na base do diálogo. No entanto, muita gente quer saber quem foi o exorcista!!!
SUBIU
O Ceará vai se recuperando, deixou a zona de rebaixamento e já sonha com uma classificação para a Copa Sul-Americana. O Lisca pode ser doido, mas não é bobo. Faz um belo trabalho.