Dentro de campo, o Brasil, sob o comando da dupla Carlos Alberto Parreira (técnico) e Zagallo, então coordenador técnico, apostou em um futebol pragmático, de muita posse de bola, e na perfeita sintonia dos atacantes, especialmente Bebeto e Romário. À época, o ‘Baixinho’ brilhava no Barcelona e foi eleito o melhor jogador e recebeu o prêmio FIFA. A Seleção Brasileira bateu a Itália na final, nos pênaltis (3 a 2), faturou o tetracampeonato e quebrou jejum de 24 anos sem levantar a taça.
Fora de campo, o Brasil lamentava e chorava a morte do ídolo Ayrton Senna, em maio daquele ano, em um trágico acidente na pista de Ímola, no GP da Itália. Na conquista diante dos italianos, os jogadores brasileiros levantaram faixas com frases como ‘Valeu, Senna’, como forma de homenagear o piloto. Em meio à lembrança, uma festa dominou o território brasileiro até a chegada dos campeões.
Cobrança por cima, do italiano Roberto Baggio, sacramentou tetra mundial do Brasil nos Estados Unidos - Foto: Alberto Escalda/EM
POSIÇÕES
POSIÇÕES
Campeão: Brasil
Vice: Itália
3º lugar: Suécia
4º lugar: Bulgária
Vice: Itália
3º lugar: Suécia
4º lugar: Bulgária
Artilheiros: Stoichkov (Bulgária) e Salenko (Rússia) – 6 gols
TRAJETÓRIA DO BRASIL (Campeão)
Primeira fase
Brasil 2 x 0 Rússia
Brasil 3 x 0 Camarões
Brasil 1 x 1 Suécia
Oitavas de Final
Brasil 1 x 0 Estados Unidos
Quartas de Final
Holanda 2 x 3 Brasil
Semifinal
Suécia 0 x 1 Brasil
Final
Brasil 0 x 0 Itália (3 a 2 nos pênaltis)
.