“Eu também gosto de ver as mulheres iranianas nos estádios. O que aconteceu foi um grande passo para a liberação das mulheres nos estádios”, afirmou o capitão do Irã.
As mulheres não podem frequentar arenas esportivas desde a Revolução Iraniana, em 1979. Antes da Copa do Mundo, o presidente da Fifa, Gianni Infatino, afirmou ter recebido garantias do governo local de que essa proibição seria revogada.
Torcedores se mobilizaram para que as iranianas passem a frequentar estádios em seu país. Como forma de suporte, também foi criado um abaixo assinado por Maryam Qashqaei para pressionar o presidente da FIFA Gianni Infantino a tomar alguma providência em relação a não participação de iranianas nos estádios.
Uma parte da descrição do abaixo-assinado diz que o maior estádio do Irã é chamado de Azadi, que significa “liberdade”, o que não faz sentido já que ele não pode receber mulheres. Até terça-feira (19/06), petição já tinha recebido mais de 63 mil assinaturas e tem como meta 75 mil.
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