Enquanto a Seleção Chilena permanece enclausurada na Toca da Raposa II, um grupo de torcedores chilenos também terá sua concentração na Avenida Afonso Lippi Fonseca, na Pampulha. Em frente ao centro de treinamentos do Cruzeiro, onde está concentrada La Roja, foi improvisado um acampamento.
Um grupo de seis chilenos deixou Punta Arenas, no Sul do Chile, e percorreu 8.000 quilômetros até chegar a Belo Horizonte. Eles passarão a noite em uma barraca armada em um lote vago em frente à Toca da Raposa II. Nesta segunda-feira, deixarão a capital mineira rumo ao Rio de Janeiro, onde a Seleção Chilena enfrentará a Espanha na quarta-feira. Lá, eles também não recorrerão a hotel e permanecerão acampados.
“Compramos um carro maior, que comporta nove pessoas, mas viemos apenas seis. A viagem foi tranquila e o povo brasileiro está sendo muito gentil conosco. Trouxemos tudo que precisaremos para ficar acampados”, explicou Nancy Asencio, que está acompanhada do marido e do filho, além de três amigos.
Com a equipe enclausurada na Toca da Raposa II, os torcedores não terão acesso aos ídolos. Membros do departamento de comunicação da Federação Chilena já comunicaram que os jogadores não irão vê-los.
Os seis chilenos acampados em frente à Toca II não assistiram à estreia de La Roja na Copa do Mundo, com vitória sobre a Austrália, por 3 a 1, em Cuiabá. Eles também não têm ingressos para a partida contra a Espanha e procuraram a revenda. “O grande problema é preço, que está muito alto”, lamentou Nancy, que se queixou do calor em Belo Horizonte, uma vez que mora na região da Patagônia.
Em outro grupo de torcedores da equipe comandada por Sampaoli, Fernando Troychuk chegou à Toca da Raposa II depois de deixar Punta Arenas e passar por Cuiabá. “Não dormimos, viemos direto. E agora vamos para o Rio de Janeiro, para ver o Chile vencer a Espanha”, destacou.
