Felipão minimiza 'freguesia' da Seleção Chilena e aponta evolução com Jorge Sampaoli

O retrospecto de confrontos entre brasileiros e chilenos aponta ampla superioridade do Escrete Canarinho. La Roja venceu apenas sete dos 66 duelos. Porém, isso não tranquiliza Luiz Felipe Scolari. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, véspera da partida contra o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo, no Mineirão, o treinador minimizou o histórico favorável.

“Só para vocês ajuda ou atrapalha. São dados estatísticos. Esse time não jogou 62, é o time de 2014. É bem diferente. Dados são manuseados. Para nós, não interessa”, afirmou Felipão, para complementar em seguida: “Jogamos aqui, 2 a 2. Jogamos lá e foi 2 a 1. Uma igualdade muito grande”.

Em amistoso no Mineirão no ano passado, antes da Copa das Confederações, Brasil e Chile empataram por 2 a 2. Naquela ocasião, Luiz Felipe Scolari convocou apenas jogadores que atuavam no Brasil. O outro confronto citado pelo treinador aconteceu em novembro, em amistoso nos Estados Unidos. Com um gol de Robinho, a Seleção Brasileira venceu por 2 a 1.

Para Felipão, a Seleção Chilena evoluiu desde que o argentino Jorge Sampaoli foi contratado, em dezembro de 2012. “Penso que desde a chegada do Jorge Sampaoli, a equipe teve nova dinâmica, uma performance muito melhor. Os jogadores foram adaptados a um esquema que o treinador entende ser o melhor, e eles se adaptaram rapidamente. Desde a chegada, a equipe produziu de forma que está em um patamar acima do que estava naquele momento”, analisou.

Nas partidas contra o Chile válidas por Copa do Mundo, o Brasil sempre foi vitorioso. Foram três encontros. Na semifinal de 1962, no Chile, os donos da casa foram derrotados por 4 a 2 pela equipe de Garrincha. Já em 1998 e 2010, as partidas, assim como acontecerá neste sábado, foram válidas pelas oitavas de final. No último Mundial, o Brasil venceu por 3 a 0. Há 16 anos, a goleada foi por 4 a 1.

Assim como Felipão, o capitão da Seleção Brasileira, Thiago Silva, minimizou o retrospecto de confrontos com o Chile. “Serve para vocês analisarem, dar notícia, mas o que fizeram por esse patamar atual foram os jogadores de hoje. É uma equipe extremamente perigosa e habilidosa. Estamos tomando os cuidados para não sermos surpreendidos. Jogo de futebol é apaixonante por isso, ninguém sabe quem vai ganhar”, destacou.