SELEÇÃO BRASILEIRA

Felipão lamenta herança do pior dia de sua vida: 'Vou ser lembrado por ter perdido de 7 a 1'

Seleção Brasileira sofreu implacável goleada da Alemanha na semifinal da Copa

postado em 08/07/2014 20:09 / atualizado em 08/07/2014 20:24

Rodrigo Fonseca /Superesportes , Gustavo Andrade /Superesportes

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press


A Copa do Mundo reservou para Luiz Felipe Scolari o dia mais feliz de sua carreira, em 2002, quando conquistou a taça. Doze anos depois, foi também em um Mundial que o treinador da Seleção Brasileira viveu o outro lado da moeda. Em casa, no Brasil, Felipão deixou o Mineirão com uma marca que vai acompanhá-lo para sempre: a goleada sofrida para a Alemanha, por 7 a 1, na semifinal da Copa.

“Quando a gente perde de um, dois, quatro ou cinco, fica a derrota. Naturalmente, quando penso na minha vida como jogador e técnico, foi o pior dia da minha vida. Mas continua a vida. Vou ser lembrado por ter perdido de 7 a 1, mas era risco que eu sabia quando assumi a Seleção. Temos de assimilar riscos, e seguir a vida. É o que vou fazer.”

Seguir a vida para Felipão é trabalhar. No sábado, o Brasil tem a disputa do terceiro lugar da Copa. Até lá, é absorver a forte pancada.

“As lições que temos de tirar é sentar com grupo, olhar de novo, analisar tudo o que aconteceu, trabalhar com eles, porque muitos estarão nas próximas convocações. Tenho de mostrar que foi um jogo atípico, que a qualidade da Alemanha foi muito grande, isso não é normal, e assimilar a derrota. É pior derrota do Brasil, mas aconteceu. A vida deles, a minha, todas vão continuar.”

Neymar não é desculpa

A busca é por explicações. As desculpas, como a ausência de Neymar, vetado, Scolari prefere deixar de lado: “Não vamos arranjar desculpa sobre Neymar, emoção ou hino. O que aconteceu foi isso que falei. A Alemanha impôs um ritmo maravilhoso, conseguiu gols para definir o jogo. Houve quatro, cinco, seis minutos de transtorno aproveitados pela Alemanha. Não tem nada a ver com hino, Neymar, caminhar com mão no ombro, porque os jogadores sempre fizeram isso.”

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