Felipão evita falar do futuro e se diz concentrado para disputa do terceiro lugar, em Brasília

Paulo Galvão
Enviado especial a Teresópolis (RJ)

Com contrato até o fim da Copa do Mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari não quer falar do futuro. Questionado se poderia seguir no comando da Seleção Brasileira, mesmo depois do vexame diante da Alemanha, ele preferiu elogiar o trabalho de todos e dizer que está concentrado em prepara a equipe para a disputa do terceiro lugar, sábado, em Brasília.

“A CBF nos deu todas as condições para trabalhar, não temos do que reclama. Nosso compromisso vai até o final do Mundial. Depois, vamos passar o relatório do trabalho para eles e definir algumas coisas. Eles vão analisar, ver o que fizemos certo e errado, e tomar a decisão”, disse o treinador.

A chance do técnico continuar comandando o Escrete Canarinho é mínima. Dirigentes eleitos da CBF já começaram a trabalhar para que ele seja substituído tão logo o Mundial termine e o nome de Tite é o mais forte.

O futuro de Scolari, assim, fica indefinido. Pessoas próximas a ele garantem que não está em seus planos voltar a dirigir clubes – em sua última experiência, fracassou à frente do Palmeiras. Assim, dependeria de convite de alguma seleção para seguir trabalhando – além de ter sido campeão do mundo com Brasil em 2002, o gaúcho teve boa passagem dirigindo Portugal.