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CRUZEIRO 100 ANOS

Raul fez história no Cruzeiro com títulos e tradição da camisa amarela

Goleiro defendeu o clube entre 1965 e 1978 e ainda estabeleceu um recorde mundial

Ivan Drummond
- Foto:
Raul é um dos goleiros que marcaram época nos cem anos do Cruzeiro - Foto: Arquivo EM Todo grande time começa por um grande goleiro. Esse era o pensamento de Felício Brandi, presidente do Cruzeiro, no ano de 1965. Com uma geração de ouro nas mãos, faltava o camisa 1 de peso. O escolhido para assumir a meta celeste foi o paranaense Raul Guilherme Plassmann, ‘o goleiro da camisa amarela’.


Goleiros marcantes dos 100 anos do Cruzeiro

Geraldo, no topo do imagem, defendeu o Cruzeiro/Palestra Itália de 1927 e 1945 e atuou em 257 jogos. - Reprodução
Geraldo Domingos ou Geraldo II foi um dos grandes goleiros da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube em 354 partidas entre 1934 e 1955 e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1940, 1943, 1944 e 1945. Fora dos gramados, era pedreiro. O fato marcante é que, graças à sua profissão, ele ajudou a erguer o Estádio JK, no Barro Preto, onde hoje é o Parque Esportivo do Cruzeiro. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Geraldo Domingos ou Geraldo II foi um dos grandes goleiros da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube em 354 partidas entre 1934 e 1955 e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1940, 1943, 1944 e 1945. Fora dos gramados, era pedreiro. O fato marcante é que, graças à sua profissão, ele ajudou a erguer o Estádio JK, no Barro Preto, onde hoje é o Parque Esportivo do Cruzeiro. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Mussula começou a carreira esportiva no Cruzeiro. Ele vestiu a camisa azul em 126 oportunidades entre 1955 e 1958 e depois de 1961 a 1963. - Arquivo EM
Antônio dos Santos Nascimento, o Tonho, foi goleiro do Cruzeiro entre 1962 e 1967. Na foto, ele diante de Garrincha em jogo no Mineirão - Rilton Rocha/ Arquivo O Cruzeiro/EM
Raul é um ícone no gol do Cruzeiro e vestiu a camisa cinco estrelas de 1965 a 1978, sendo dez vezes campeão mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977), uma da Taça Brasil (1966) e uma da Copa Libertadores (1976). O goleiro é o quinto atleta que mais defendeu o clube, com 557 partidas. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Hélio defendeu o Cruzeiro de 1971 a 1978 e fez 207 partidas com a camisa da Raposa. Ele chegou a ser titular no período em que Raul Plassmann acionou o clube na Justiça. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Luiz Antônio defendeu o Cruzeiro entre 1978 e 1988, mas foi cedido por empréstimo a Internacional de Limeira e Grêmio Maringá. Ele foi contratado pelo presidente Felício Brandi para suceder o ídolo Raul Plassmann. Foram 171 apresentações na meta cruzeirense. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Vitor Braga (o segundo, de pé) defendeu a meta do Cruzeiro em duas passagens: de 1971 a 1977 e de 1981 a 1985. Ele jogou 175 partidas. Revelado no clube, ele também teve a missão de suceder o ídolo Raul Plassmann. Em 1972, Vitor disputou a Olimpíada de Munique com a Seleção Brasileira. Na Toca, conquistou os Mineiros de 1972, 1973, 1974, 1975, 1977 e 1984 e a Libertadores de 1976. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Welington Fajardo defendeu o Cruzeiro de 1986 a 1988, jogou 80 partidas e foi campeão mineiro de 1987. Ele também integrou o elenco vice-campeão da Supercopa de 1988. - Evandro Santiago/Estado de Minas - 07/09/1986
Faixa preta de caratê, o goleiro Gomes defendeu o Cruzeiro entre 1982 e 1988. Ele esteve em ação em 178 jogos e viu as suas redes serem vazadas apenas 91 vezes, o que lhe confere ótima média de 0,51 gol sofridos por partida. Mineiro de Timóteo, Carlos Gomes da Cruz ainda defendeu grandes clubes como Grêmio, Santos e Panathinaikos da Grécia. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Paulo César Borges marcou época no gol do Cruzeiro e teve duas passagens. A primeira foi de 1989 a 1993, quando foi titular e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1990 e 1992, as Supercopas de 1991 e 1992 e a Copa do Brasil de 1993. PC retornou à Toca entre 1998 e 1999, dessa vez como suplente de Dida, e foi campeão mineiro de 1998. O goleiro considera que fez sua melhor atuação na meta celeste no empate por 0 a 0 com o Atlético pela decisão do Estadual de 1998. Ao todo, foram 264 jogos com a camisa azul. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Paulo César Borges marcou época no gol do Cruzeiro e teve duas passagens. A primeira foi de 1989 a 1993, quando foi titular e conquistou os Campeonatos Mineiros de 1990 e 1992, as Supercopas de 1991 e 1992 e a Copa do Brasil de 1993. PC retornou à Toca entre 1998 e 1999, dessa vez como suplente de Dida, e foi campeão mineiro de 1998. O goleiro considera que fez sua melhor atuação na meta celeste no empate por 0 a 0 com o Atlético pela decisão do Estadual de 1998. Ao todo, foram 264 jogos com a camisa azul. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Sérgio Guedes passou pelo Cruzeiro em 1993 e integrou o elenco campeão da Copa do Brasil. Foi reserva de Paulo César no Campeonato Brasileiro. - Jose Pereira/EM
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995. - Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995. - Jorge Gontijo/EM DA Press
Dida é um dos goleiros inesquecíveis do Cruzeiro e foi fundamental em conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997 com defesas espetaculares. Ao todo, fez 306 partidas com a camisa azul e ainda venceu os Mineiros de 1994, 1996, 1997, 1998, a Copa Ouro e a Copa Master, ambos em 1995. - Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França. - Gualter Naves/EM/DA Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França. - Gualter Naves/EM/DA Press
O camaronês William Andem foi comprado ao Union Douala por US$ 200 mil e defendeu o Cruzeiro entre 1994 e 1996, período em que foi o reserva imediato de Dida, mas fez jogos importantes. No clube, foi bicampeão mineiro, da Copa Master, da Copa Ouro e da Copa do Brasil de 1996. Em 1997, foi emprestado ao Bahia em negociação de troca que levou para a Toca o também goleiro Jean. Andem disputou a Copa de 1998, na França. - Gualter Naves/EM/DA Press
André Doring teve a responsabilidade de suceder Dida no gol do Cruzeiro e conquistou a Recopa Sul-Americana de 1998 e a Copa do Brasil de 2000. Fez 115 jogos com a camisa cruzeirense. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
André Doring teve a responsabilidade de suceder Dida no gol do Cruzeiro e conquistou a Recopa Sul-Americana de 1998 e a Copa do Brasil de 2000. Fez 115 jogos com a camisa cruzeirense. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Ídolo do Corinthians nos anos 1990, Ronaldo jogou pelo Cruzeiro em 1999. - Jorge Gontijo /Estado de Minas -18/06/1999
Fabiano foi contratado por empréstimo à Portuguesa em 2000 e foi o goleiro do Cruzeiro na disputa da Copa João Havelange. - Beto Novaes/Estado de Minas - 28/11/2000
Jéfferson foi revelado no Cruzeiro e acabou lançado por Felipão como titular em 2000, já que André Doring tinha se lesionado no joelho. Ficou no clube até 2002 e fez 70 partidas. O goleiro marcou época posteriormente no Botafogo. - Paulo Filgueiras/Estado de Minas - 25/04/2002
Jéfferson foi revelado no Cruzeiro e acabou lançado por Felipão como titular em 2000, já que André Doring tinha se lesionado no joelho. Ficou no clube até 2002 e fez 70 partidas. O goleiro marcou época posteriormente no Botafogo. - Paulo Filgueiras/Estado de Minas - 25/04/2002
O goleiro Bosco foi comprado pelo Cruzeiro em 2001 por R$ 1,7 milhão, mais o empréstimo de Paulo Isidoro ao Sport de Recife. Foi campeão da Copa Sul-Minas e do Supercampeonato Mineiro. - Bosco - Jorge Gontijo/Estado de Minas - 02/04/2001
Gomes foi lançado como titular do Cruzeiro por Vanderlei Luxemburgo em 2002 e foi o goleiro titular do Cruzeiro até 2004, quando foi vendido ao PSV da Holanda. No clube, integrou o timaço campeão da Tríplice Coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro), em 2003, e do Campeonato Mineiro de 2004. Conquistou ainda a Copa Sul-Minas e o Supercampeonato Mineiro de 2002. Ao todo, ele defendeu a meta celeste em 94 partidas. - Arquivo Estado de Minas/DAPress
O goleiro Artur Moraes integrou o elenco do Cruzeiro na conquista da Tríplice Coroa, em 2003. Era reserva de Gomes. Também foi suplente imediato de Fábio entre 2005 e 2007. Fez 56 jogos com a camisa azul. - Auremar de Castro/EM/D. A Press
Rafael foi formado na base do Cruzeiro, onde chegou aos 13 anos, em 2002. Ficou no clube até 2019. No começo de 2020, acionou o clube na Justiça e se transferiu para o rival Atlético. Foram 112 partidas pelo Cruzeiro e dez títulos: estaduais de 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019; Copas do Brasil de 2017 e 2018 e Campeonatos Brasileiros de 2013 e 2014. - Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 916 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019). - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 916 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019). - Arquivo Estado de Minas/DAPress
Fábio é o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro nestes cem anos. Foram 916 jogos. Ídolo histórico do clube, ele conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014); três Copas do Brasil (2000, 2017 e 2018); e sete Campeonatos Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019). - Arquivo Estado de Minas/DAPress


Felício Brandi não se fazia de rogado. Não tinha vergonha de perguntar, pedir indicações. Pois foi assim que chegou a Raul. Numa conversa com Vicente Feola, então técnico do São Paulo e que tinha sido o técnico da Seleção Brasileira no título mundial de 1962, no Chile, o dirigente pegou referências do jovem arqueiro.

Feola disse a Brandi. “Tem um bom goleiro na reserva do São Paulo. É alto, se posiciona bem. Acho que tem futuro”. Felício guardou consigo a informação e começou a pensar numa forma de trazer o goleiro sem ter que gastar muito.
 
O São Paulo queria o goleiro Fábio e também o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro. Felício Brandi pediu então um goleiro como contra-peso na negociação. Assim, Raul foi praticamente de graça para o clube celeste.


 
Na chegada ao Cruzeiro, Raul era um goleiro desacreditado. O paranaense se vestia de maneira diferente, pois era um jovem que acompanhava a moda da época. Os cabelos eram compridos, diferentemente do padrão estabelecido pelos demais jogadores. O goleiro era visto como extravagante. Felício Brandi acabou sendo criticado pela contratação. Para a maioria, não passava de um equívoco.

Pelo estilo moderno, Raul também foi um símbolo sexual de sua época - Foto: Arquivo EM
 
O tempo passou, e Raul começou a ganhar a confiança do treinador Airton Moreira. Quando o titular Tonho se contundiu, surgiu a esperada oportunidade para o goleiro assumir a posição. Foi um um clássico contra o América, em 19 de abril de 1966, pelo Torneio João Havelange, no qual a Raposa perdeu por 4 a 2.

Raul com sua tradicional camisa amarela - Foto: Arquivo EM
Já a tradição da camisa amarela usada por Raul surgiu, por acaso, num empate por 0 a 0 com o Atlético em 29 de junho de 1966. O goleiro entrou em campo com uma camisa dessa cor, de manga comprida, emprestada pelo lateral-esquerdo Neco. A grande atuação do camisa 1 fez com que o presidente Felício Brandi, bastante supersticioso, mandasse confeccionar mais camisas amarelas ao gosto de Raul. Daí em diante, a cor virou uma tradição entre os goleiros do clube.



Dali em diante, Raul fez história como grande pegador de pênaltis e também como campeão da Taça Brasil de 1966, da Copa Libertadores de 1976 e decacampeão mineiro (1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977). No Cruzeiro, ainda foi vice-campeão brasileiro em 1974 e 1975, e mundial, em 1976.

Raul com a taça da Copa Libertadores de 1976, conquistada sobre o River Plate - Foto: Arquivo EM

Recorde mundial


Em 18 de maio de 1969, Raul estabeleceu, pelo Cruzeiro, um recorde mundial. Na ocasião, o cruzeirense chegou a 1.016 minutos sem ser vazado, um total de onze partidas. A marca durou até o início de 1971, quando Jorge Reis, do Rio Branco-ES, o superou. O capixaba, atualmente o terceiro na lista de goleiros com maior tempo sem sofrer gol, ficou 1.604 minutos sem ser vazado. 

Estado de Minas: registros do recorde mundial de Raul Plassmann

Em 1969, o jornal Estado de Minas destacou páginas para noticiar o grande marco alcançado pelo então goleiro Raul Plassmann - Acervo Estado de Minas
Em 1969, o jornal Estado de Minas destacou páginas para noticiar o grande marco alcançado pelo então goleiro Raul Plassmann - Acervo Estado de Minas
Em 1969, o jornal Estado de Minas destacou páginas para noticiar o grande marco alcançado pelo então goleiro Raul Plassmann - Acervo Estado de Minas
Em 1969, o jornal Estado de Minas destacou páginas para noticiar o grande marco alcançado pelo então goleiro Raul Plassmann - Acervo Estado de Minas

De acordo com o Almanaque do Cruzeiro, ao alcançar o recorde mundial, Raul superou o goleiro Roma, do Racing, que ficou 781 minutos sem sofrer gol. O cruzeirense bateu a marca do argentino no dia 11 de maio de 1969, em vitória por 1 a 0 sobre o Democrata-SL, com gol de falta de Zé Carlos.



Uma semana após alcançar o recorde, no dia 18 de maio, o goleiro sofreu o gol que estabeleceu o feito em 1.016 minutos. O responsável foi o atacante Evanir, do Democrata-SL, aos 42 minutos do segundo tempo. Na partida, que terminou com vitória celeste por 3 a 1, Raul ainda defendeu um pênalti cobrado por Valdoci.

Fotos de Raul Plassmann como goleiro do Cruzeiro

Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Raul (direita) ao lado de Piazza - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas
Fotos de Raul Plassmann em sua passagem vitoriosa como goleiro do Cruzeiro - Arquivo Estado de MInas


Em 2019, em entrevista ao Superesportes, Raul lembrava dos 50 anos daquele feito que foi manchete do Estado de Minas de 1969. “O mundo era menor sem internet (risos). Se o recorde fosse hoje seria algo bem maior. Na época não tínhamos internet, sem comunicação rápida e instantânea como se tem hoje. É claro que houve o conhecimento em todo esse globo aqui, mas de uma forma bem amena. Não chegou a ser um acontecimento. Hoje seria. Tanto é que está se transformando em um acontecimento por você, do Superesportes, estar me ligando para chamar atenção sobre isso. Hoje, o recorde tem uma importância, porque a imprensa cobre tudo. Hoje (2019) está repercutindo mais que naquela época”. 

Raul integrou grandes elencos do Cruzeiro e conquistou 12 títulos - Foto: Arquivo EM

Números pelo Cruzeiro


Raul disputou 557 jogos pelo Cruzeiro. Em 1978, foi vendido para o Flamengo, onde também construiu trajetória vitoriosa.