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NOVO INDEPENDÊNCIA

Desorganização, filas e preços de produtos aborreceram torcedores no Independência

Atleticanos protestaram contra a fila no banheiro e o alto preço dos produtos

Daniela Mineiro - Superesportes

| Tags: celular 

Publicação:

04/05/2012 18:07

 

Atualização:

04/05/2012 18:59

Rodrigo Clemente /Esp.EM/D.A Press
Estádio recebeu público maior que o anunciado, pois muitos torcedores entraram sem pagar


Depois de ser inaugurado em um jogo festivo entre América e Argentino Juniors, o Independência passou pelo grande teste nessa quinta-feira, no confronto entre Atlético e Goiás, pela Copa do Brasil. Os quase 19 mil torcedores que compareceram ao estádio tiveram que enfrentar muita confusão na entrada e dentro do Gigante do Horto.

O torcedor atleticano João Marcelo assistiu a todo o jogo de pé, já que ficou no setor onde o gradil atrapalha a visão. Ele ainda reclamou de bagunça na entrada do estádio. As grades que estavam fixadas para demarcar a fila foram retiradas pelos torcedores, que se amontoaram num tremendo empurra-empurra. “Foi uma confusão danada, não tinha fila, estava todo mundo empurrando”.

Depois de passar pela confusão na entrada, João enfrentou outro problema: não havia catraca e ninguém estava recolhendo os ingressos dos torcedores. “Na hora em que fui entrar, por volta de 21h30, não tinha mais catraca, só segurança e polícia, mas ninguém pediu meu ingresso. No intervalo, fui ao banheiro e muitos torcedores também estavam reclamando que compraram o ingresso à toa. Voltei para casa com meu bilhete intacto dentro do bolso”.

Outro torcedor que reclamou da falta de estrutura no Independência foi Estevem Elias. Depois de ficar mais de 15 minutos para entrar no setor seis, parte superior atrás do gol, ele protestou contra os altos preços dentro do estádio e a longa fila para o banheiro.
Rodrigo Clemente /Esp.EM/D.A Press
Poucas entradas e filas aborreceram torcedores


“Só tinha uma entrada para cerca de 10 mil torcedores. A fila estava enorme. Lá dentro, fui ao banheiro pouco antes de acabar o primeiro tempo e também peguei uma fila bem grande. Logo no começo do intervalo, meu amigo resolveu ir e voltou depois que o jogo já tinha começado. Só tinha um banheiro para atender a todos os torcedores desse setor. Sem contar o preço das coisas. Um copinho de água estava sendo vendido a R$ 3”. O salgado estava sendo comercializado a R$ 5 e a o refrigerante a R$ 4.

O produtor e diretor de audiovisuais, Carlos Ribas, demorou mais de 40 minutos para entrar no estádio e, lá dentro, acabou desistindo de ir banheiro ao ver o tamanho da fila. Sem contar a demora para ser atendido na lanchonete.

“Dos três portões de acesso, só tinha um funcionando. Fiquei mais de 40 minutos em pé na fila. Lá dentro, na lanchonete, tinham três funcionárias para atender todo mundo. Uma ficava no caixa e as outras duas entregando o produto. Mas só para abrir uma garrafa de refrigerante demoravam mais de um minuto. Mas o pior foi o banheiro, que só tinha um para cerca de 10 mil pessoas”, queixou-se.

Procurado pela reportagem do Superesportes, a empresa BWA, concessionária que administra o estádio, ficou de se pronunciar sobre as reclamações na tarde desta sexta-feira, por meio de sua assessoria, mas acabou não entrando em contato.

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