Morreu nesta sexta-feira (25/3), aos 90 anos, Gil César Moreira de Abreu, engenheiro civil responsável pela construção do Mineirão na década de 1960. Além de ter ocupado cargos em vários órgãos públicos e instituições de Minas Gerais, Gil foi vereador em Belo Horizonte (1973-1977), deputado estadual (1983-1987) e deputado federal (1987-1991).
O velório de Gil César Moreira de Abreu será restrito aos familiares.
Graças ao sucesso na construção do Mineirão, inaugurado em 5 de setembro de 1965, o engenheiro foi convidado para chefiar projetos de outros estádios e complexos esportivos nas cidades de Uberlândia, Teresina, São Luís, Campina Grande e João Pessoa.
Fotos históricas da construção do Mineirão
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Arquivos Estado de Minas e O Cruzeiro
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Arquivos Estado de Minas e O Cruzeiro
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Arquivos Estado de Minas e O Cruzeiro
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Arquivos Estado de Minas e O Cruzeiro
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Em Belo Horizonte, trabalhou nos projetos de construção da Toca da Raposa I, centro de treinamento do Cruzeiro, e de clubes sociais como o Labareda, do Atlético, Jaraguá e Pampulha Iate Clube, todos na região da Pampulha.
Gil César Moreira de Abreu se formou em Engenharia Civil e de Transporte na UFMG em 1957. Dois anos depois, foi convidado pelo governador Magalhães Pinto, que deu nome ao Mineirão, para chefiar as obras do estádio. O engenheiro ainda se graduou em planejamento urbano, na UFMG, em 1969, e Marketing, na Associação Comercial de Minas Gerais, em 1973.
O Mineirão visto de cima, desde a sua construção
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Arquivo Estado de Minas
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Arquivo Estado de Minas
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Arquivo Estado de Minas
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Arquivo Estado de Minas
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Arquivo Estado de Minas/EM/D. A Press
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Arquivo Estado de Minas/EM/D. A Press
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Alfredo de Castro / Estado de Minas
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Alfredo de Castro / Estado de Minas
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Beto Novaes/Estado de Minas - 19/06/2002
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Beto Novaes/Estado de Minas - 19/06/2002
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Rodrigo Camara/Estado de Minas - 02/06/2004
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Rodrigo Camara/Estado de Minas - 02/06/2004
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Juarez Rodrigues/Estado de Minas - 27/07/2006
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Juarez Rodrigues/Estado de Minas - 27/07/2006
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Juarez Rodrigues/Estado de Minas - 27/07/2006
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Marcos Michelin/EM/D. A Press (07/07/2007)
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Marcos Michelin/EM/D. A Press (07/07/2007)
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Marcos Michelin/EM/D. A Press (07/07/2007)
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Marcos Michelin/EM/D. A Press (07/07/2007)
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Maria Tereza Correia/EM/D.A Press (31/03/2011)
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Maria Tereza Correia/EM/D.A Press (31/03/2011)
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Maria Tereza Correia/EM/D.A Press (31/03/2011)
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Maria Tereza Correia/EM/D.A Press (31/03/2011)
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Maria Tereza Correia/EM/D.A Press (31/03/2011)
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Arquivo Estado de Minas (14/07/2011)
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20/01/2012 - Sylvio Coutinho/divulgação
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20/01/2012 - Sylvio Coutinho/divulgação
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20/01/2012 - Sylvio Coutinho/divulgação
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Gil Leonardi / 2012
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Divulgação SecopaMG / Governo de Minas / Lúcia Sebe / Sylvio Coutinho
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Mineirão
A construção do Mineirão começou em 1960, mas existiam problemas de verba para manter o desenvolvimento do projeto. Por isso, as obras se arrastaram. Primeiro, pensava-se em sua inauguração em 1962, mas o estádio mal havia começado a sair do chão.
Vem o ano de 1963 e a obra continua. Apesar do grande número de funcionários (média de 3 mil) e da rotatividade, a construção caminhava a passos lentos, muito em função de problemas financeiros.
Naquele ano, Pelé, que já era um astro do esporte, esteve em Belo Horizonte para conhecer o projeto do estádio. Gostaria de ver a novidade e se a aprovava. O 'Rei' percorreu o canteiro de obras ao lado do governador Magalhães Pinto e de Gil César, que explicou cada detalhe da construção.
Em 1964 foi constatado que a obra iria atrasar bem mais que o esperado. No segundo semestre, o engenheiro Gil César tomou uma decisão que viabilizou a conclusão da obra. Ele criou três turnos de trabalho, cada um de oito horas.
Em 1965, no momento de se escolher a grama, vieram amostras do mundo inteiro. Todas foram plantadas, durante três meses, regadas e testadas. No final, uma surpresa: a que melhor se adequou ao terreno era uma grama local: a esmeralda.
Porém, novos problemas financeiros começaram a surgir. Era preciso terminar o estádio. A solução veio das cadeiras cativas, que viraram uma espécie de 'garantia'. Cerca de 930 foram repassadas à Caixa Econômica Estadual - foram vendidas em contratos anuais para os torcedores. Da mesma forma agiu o Banco de Crédito Real, que, para liberar o dinheiro necessário, ficou com 607.
E assim, em 1965, o estádio ficou pronto. Mas e o nome? A escolha recaiu sobre aquele que ficou marcado como responsável pela construção, o governador Magalhães Pinto, que tinha a obra como meta de seu governo.
Monumento histórico de Belo Horizonte, o ‘Gigante da Pampulha’ passou por diversas reformas, a maior delas em 2014, quando foi preparado estruturalmente para receber partidas da Copa do Mundo. Atualmente, tem capacidade para 62 mil torcedores.
Monumento histórico de Belo Horizonte, o ‘Gigante da Pampulha’ passou por diversas reformas, a maior delas em 2014, quando foi preparado estruturalmente para receber partidas da Copa do Mundo. Atualmente, tem capacidade para 62 mil torcedores.