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MUNDIAL DE CLUBES

Futebol é febre no Marrocos e grandes paixões do povo são Real Madrid e Barça

Depois dos espanhóis, Wydad Casablanca e Raja Casablanca são os mais populares

Sílvia Volpini - Superesportes

Publicação:

04/12/2013 07:00

 

Atualização:

03/12/2013 21:45

Entre os clubes marroquinos, Wydad Casablanca (e) e Raja Casablanca (d) têm a maior rivalidade (Divulgação)
Entre os clubes marroquinos, Wydad Casablanca (e) e Raja Casablanca (d) têm a maior rivalidade

“Futebol se joga no estádio? Futebol se joga na praia, futebol se joga na rua, futebol se joga na alma.” Os versos de Carlos Drummond de Andrade permitem uma dedução lógica: futebol se joga em qualquer lugar do mundo. E essa linguagem universal, que se manifesta com a bola nos pés, também é falada no Marrocos, país-sede do Mundial de Clubes da Fifa, entre os dias 14 e 21 dezembro.

A cultura do futebol no Marrocos está especialmente ligada aos dois principais clubes da vizinha Espanha, que faz fronteira ao norte. É para Real Madrid e Barcelona que a maioria dos marroquinos torce, muito mais do que para os próprios times locais. São torcedores que vestem a camisa dos gigantes espanhóis, se envolvem e se rivalizam, sobretudo durante a disputa da Liga dos Campeões da Europa.

O forte laço com os times ibéricos tem uma explicação, além da proximidade geográfica. O futebol no Marrocos ainda é uma experiência incipiente, apesar de o esporte ser o mais popular do país. A liga nacional, chamada Botola, só foi instituída profissionalmente em 2012.

O torneio começou a ser disputado de forma amadora durante a ocupação francesa no país, que teve fim somente em 1956. O maior vencedor é o Wydad Casablanca, dono de 12 títulos após independência marroquina e de outros cinco conquistados no período anterior. Ao todo, 16 clubes disputam o título, em sistema de pontos corridos. O último campeão da liga é o Raja Casablanca, que ganhou o direito de representar o Marrocos nesta edição do Mundial de Clubes e pode até enfrentar o Atlético em uma possível semifinal.

Popular entre os marroquinos, Barça fez 8 a 0 no Raja Casablanca em amistoso, em 2012 (AFP PHOTO / ABDELHAK SENNA )
Popular entre os marroquinos, Barça fez 8 a 0 no Raja Casablanca em amistoso, em 2012
Outra competição levada bastante a sério pelos marroquinos é a Liga dos Campeões da África, torneio realizado pela Confederação Africana de Futebol (CAF) e equivalente à Libertadores na América do Sul. O atual vencedor é o Al Ahly, do Egito, dono de oito títulos continentais. Somente três clubes do Marrocos já venceram o torneio: Raja Casablanca, três vezes, Wydad Casablanca e FAR Rabat, com um título cada.

Apesar de o futebol marroquino ter se profissionalizado recentemente, as autoridades do país têm a pretensão de fomentar ainda mais o esporte em nível mundial. A ideia é elevar o Marrocos à condição de referência do futebol no continente, seguindo os passos da África do Sul. Esse projeto tem se desdobrado em várias frentes, por exemplo, na candidatura do país a sede da Copa do Mundo de 2010, para a qual acabou perdendo o pleito. Mesmo assim, o Marrocos ganhou a chance de receber o Mundial de Clubes de 2013 e a Copa Africana das Nações, em 2015.

Potências marroquinas

Representante marroquino no Mundial de Clubes, o Raja Casablanca é uma das principais forças do futebol no país. O clube foi fundado em 1949 e tem como principal rival o Wydad, equipe igualmente tradicional de Casablanca, maior cidade do Marrocos. O time mais popular da capital é o FAR Rabat, criado pelas Forças Armadas Reais. Outro clube de expressão é o Tetouan, de Maghreb, atual líder da liga nacional.

As duas cidades-sede do Mundial também têm seus destaques no futebol marroquino. O Kawkab, de Marrakech, conquistou dois campeonatos nacionais (1958 e 1992) e seis edições da Copa do Trono (competição de mescla amadores e profissionais), com um tricampeonato em 1963, 1964 e 1965, feito nunca mais igualado por nenhuma equipe. Em Agadir, o time de maior expressão é o Hassania Union Sportive, detentor de dois troféus da Botola.

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(2) comentário(s)

Autor:

cláudio mesquita


Acho que o futebol não é o problema no Brasil e sim a corrupção, o sistema político , o código civil , o judiciário enfim...........nossa sociedade faliu; assim a educação, saúde, habitação segurança e etc foram juntos para o buraco criado por nossos políticos colocados lá pela maioria alienada .
Autor:

José Corrêa


Espero que não se torne uma alienação nacional, como ocorre no Brasil, em que na escal de hierarquia, a construção de estádios está acima da educação da saúde e da seguraça pública.

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