"Neste momento, muitas memórias vêm à minha cabeça. A minha família, a minha avó, que já se foi e que eu gostaria que estivesse aqui vendo tudo o que estou fazendo no esporte, crescendo como pessoa, ajudando aqueles que estão ao meu lado", emocionou-se, com a medalha de ouro no pescoço. Foi a primeira dourada que a delegação brasileira conquistou nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Aos 27 anos, Ítalo vive o auge da carreira, mas mantém um ritual que iniciou ainda jovem - pouco depois de substituir as tampas de caixas de isopor que usava para surfar em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, pelas pranchas. Sempre que ganhava um campeonato em outra cidade, o campeão olímpico chegava em casa e o mostrava para dona Mariquinha. E ele fará o mesmo com o ouro conquistado nesta terça-feira no Japão.
O céu cinza se pintou de arco-íris logo após o #ouro de Ítalo Ferreira aqui no Japão! %uD83C%uDF08 #surfing @SuperesportesMG @em_com pic.twitter.com/CC9Urjrbyk
%u2014 João Vítor Marques (@jvnmarques) July 27, 2021
Lá de cima, dona Mariquinha vai sorrir e pintar o céu com todas as coisas em cada vitória do neto querido.