Este é o primeiro título estadunidense no vôlei feminino em Olimpíada
Fotos da final do vôlei feminino e do pódio
Michelle Bartsch-Hackley, Andrea Drews e Jordan Larson comandaram o ataque estadunidense, muito efetivo ao longo de quase todo o jogo. As brasileiras sofreram não apenas com as ofensivas rivais, mas também com os próprios erros e a dificuldade de imprimir um bom saque.
Este é o primeiro título estadunidense no vôlei feminino em Olimpíada. Antes desta edição dos Jogos, a equipe dos EUA havia sido vice-campeã três vezes - 1984 (contra a China), 2008 e 2012 (ambas diante do Brasil) - e terceira colocada outras duas (1992 e 2016).
É a primeira prata da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei nos Jogos Olímpicos. São ainda dois ouros e dois bronzes. Apenas União Soviética, China, Japão e EUA têm mais pódios na modalidade (seis).
Fotos: todas as medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Campeãs olímpicos no vôlei feminino
União Soviética - quatro títulos
China e Cuba - três títulos
Brasil e Japão - dois títulos
EUA - um título
Última medalha
O pódio do vôlei foi o último do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O país termina a campanha com número recorde de medalhas: 21, duas a mais que o total conquistado no Rio de Janeiro, há cinco anos. No Japão, foram sete ouros (mesmo número de 2016), seis pratas e oito bronzes.
O jogo
O início brasileiro foi cambaleante. Com dificuldades de recepção, o time não conseguia virar bolas e era dominado pelo bloqueio dos EUA. Os primeiros pontos saíram em erros adversários, quando a desvantagem já era de quatro pontos. E o rival seguiu à frente até fechar a parcial em 25-21, com grande destaque para Michelle Bartsch-Hackley (oito pontos) e Jordan Larson (seis).
O ritmo brasileiro caiu no segundo set. Depois de começar na frente, o time do técnico José Roberto Guimarães passou a abusar dos erros. A dificuldade para marcar o ataque estadunidense aumentou. Destaques nas partidas anteriores, Rosamaria e Fernanda Garay tiveram atuações abaixo do esperado. O Brasil teve uma ligeira melhora na reta final do set e encurtou a desvantagem, mas não conseguiu impedir a derrota por 25 a 20.
Pouco mudou no cenário do jogo no set final. Os EUA abriram vantagem de seis pontos (13-7) e conseguiram até ampliar ao longo da parcial. E o Brasil se perdeu - em quadra e entre os credenciados que, silenciosos, ocupavam as arquibancadas. No fim, revés por 25 a 14 e o sonho do tricampeonato adiado para Paris (2024).