None

COPA LIBERTADORES

São Paulo vence e se coloca como adversário do Atlético nas oitavas de final

Rogério Ceni e Ademílson fizeram os gols para o Tricolor, no segundo tempo

postado em 17/04/2013 23:55 / atualizado em 23/07/2013 21:59

AFP PHOTO / Nelson ALMEIDA

O Atlético entrou em campo para eliminar o São Paulo da Libertadores e acabou derrotado, no Morumbi, por 2 a 0, gols de Rogério Ceni e Ademílson. Agora, os dois clubes se enfrentam novamente nas oitavas de final, em duelo do melhor da fase de grupos contra o pior segundo colocado.

O bom futebol alvinegro das primeiras rodadas não se repetiu, nesta quarta-feira. A velocidade de Bernard e Diego Tardelli fez falta. O Tricolor, precisando desesperadamente dos três pontos, fez jogo de muita raça. Para garantir a sua classificação, ainda contou com o triunfo do Arsenal, na Argentina, ante o The Strongest.

Nas oitavas de final, caberá ao Atlético fazer valer a força já demonstrada nesta Libertadores, que lhe garantiu a primeira colocação geral da primeira fase, com cinco vitórias em seis jogos.

Primeiro tempo: pressão do São Paulo pouco efetiva

O ritmo acelerado marcou o início do jogo para as duas equipes. Mas isso não significou muitos lances de perigo. Muita correria em campo, disputa por bola, mas poucas jogadas ofensivas realmente efetivas. Assim transcorreu todo o primeiro tempo.

Quando tinha a bola, o Galo tentava os lançamentos longos. O Tricolor, com maior posse de bola, não conseguia penetrar na defesa alvinegra.

Sem Diego Tardelli, Cuca escalou Serginho, que fez revezamento com Marcos Rocha nas funções de lateral e meia direita.

Aos 26 minutos, um lance que assustou o São Paulo. Jô arrancou pela direita e tentou o cruzamento. A bola bateu na defesa e saiu para escanteio, mas quase encobriu Rogério Ceni e entrou.

Apesar de não apresentar incomodar o goleiro Victor, o São Paulo se mostrava presente no campo de defesa alvinegro. Com jogadas pelas beiradas do campo, tentava o gol. Já o Atlético, com a bola, não conseguia encaixar um contra ataque.

Ronaldinho Gaúcho, aos 46 minutos, bateu falta direto, com curva. A bola bateu na rede, pelo lado de fora.


Segundo tempo: São Paulo chega aos gols


AFP PHOTO / Nelson ALMEIDA
Para mudar o panorama do jogo, Cuca tirou Luan e colocou Alecsandro no segundo tempo. “É para segurar a bola no ataque”, justificou o treinador. Mas o São Paulo continuou com mais posse de bola.

Aos 4 minutos, Carleto tentou o cruzamento, mas a bola foi direto para o gol. Victor buscou, no ângulo, e impediu o gol.

A pressão do São Paulo virou gol. Leonardo Silva cometeu pênalti em Aloísio aos 10 minutos, ao puxar o braço do atacante, que havia recebido cruzamento dentro da área. Rogério Ceni cobrou e abriu o placar.

O Atlético se lançou ao ataque. Mas o jogo ficou muito truncado no meio-campo. O São Paulo precisava se resguardar e o ataque alvinegro não tinha sucesso nas duas investidas.

O Tricolor ainda marcou novamente aos 37 minutos. Osvaldo deu bela arrancada pela esquerda e achou Ademílson livre. O camisa 11 finalizou e garantiu a classificação da sua equipe.

Neto Berola ainda teve uma chance no fim da partida. Leonardo Silva enfiou a bola para a corrida do atacante, mas Rogério Ceni chegou primeiro.

SÃO PAULO 2 X 0 ATLÉTICO

São Paulo:
Rogério Ceni, Paulo Miranda (Rodrigo Caio), Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Denilson, Wellington, Douglas e Ganso; Osvaldo e Aloísio (Ademílson, depois Fabrício).
Técnico: Ney Franco

Atlético:
Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Guilherme), Serginho (Neto Berola), Ronaldinho e Luan (Alecsandro); Jô. Técnico: Cuca

Gols: Rogério Ceni, 11min/2ºT (SPO) e Ademílson, 37min/2ºT (SPO)
Cartões amarelos: Richarlyson e Pierre (ATL); Rafael Tolói, Denílson e Ganso (SPO)
Cartão vermelho: não houve
Público: 50.403
Renda: R$ 1.961.516,00

Motivo: sexta rodada do grupo 3 da Libertadores
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 17 de abril de 2013, quarta-feira, às 22 horas
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (FIFA-GO)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (FIFA-SC) e Rodrigo Henrique Correa (FIFA-RJ)

Tags: gc