Um clube à beira do abismo, sem presidente (Ziza Valadares havia renunciado) e em crise financeira. Assim Alexandre Kalil assumiu o Atlético no fim de 2008, ano do centenário do Alvinegro. A necessidade era de reestruturação. O Galo precisava de tempo para se ajustar. Para Kalil, a conquista da Libertadores, depois de quatro anos de trabalho, surpreendeu.
“Especial é ver isso. Nunca sonhei que conseguiria fazer isso em tão pouco tempo”, destacou o dirigente.
Por pouco, o trabalho não foi interrompido no fim de 2011. Alexandre Kalil pensou em desistir da reeleição. A família foi o suporte.
“Quero agradecer aos meus filhos que não me deixaram sair quando acabou primeiro mandato. Quero agradecer aos patrocinadores. Toda hora que precisou, o Ricardo (Guimarães, ex-presidente do Atlético e presidente do BMG, principal parceiro do clube) me ajudou. Tenho de agradecer a minha ex-mulher, minha mulher, a quem me proporcionou conhecer o Atlético. Conheço esse clube, porque Elias Kalil me ensinou.”
O pai, presidente do Galo na década de 1980, mereceu um agradecimento especial: “Esse título é do papai. Ele me ensinou, tive o que ele não teve, foi abençoado. Sei que vou ficar no coração do torcedor, mas não tirem da história o maior presidente do Atlético (Elias Kalil).”