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COPA LIBERTADORES

Fora de campo, eles foram essenciais

postado em 25/07/2013 10:08 / atualizado em 25/07/2013 10:38

Euler Junior/EM
Na campanha da Libertadores, Cuca não contou apenas com o grupo de 33 jogadores. Fora das quatro linhas, um time ainda maior trabalhou arduamente para que as estrelas brilhassem nos gramados da América. A equipe passou por batalhas difíceis e agora também comemora a saga vencedora.

Poucos conhecem o Galo como Belmiro Oliveira, o Bel, massagista do clube há 44 anos e presente às cinco Libertadores do time. “É a nossa vez agora”, diz. Entre as histórias guardadas na memória, há muitas engraçadas, mas outras de revolta – como a do polêmico jogo contra o Flamengo em 1981, no Serra Dourada, interrompido por José Roberto Wright depois de expulsar cinco alvinegros. “Essa eliminação não dá para aceitar.”

Outro que vive diariamente o Atlético é o auxiliar de campo Rubens Pinheiro, o Ligeirinho, há 39 anos no clube. Seu trabalho consiste em ajudar a selecionar bagagens e materiais que cada jogador usará em campo. Depois de várias tentativas, ele se emociona com o título mais importante do Galo: “É um trabalho de tantos anos. Sofremos durante muito tempo e agora vamos comemorar com orgulho e satisfação.”

O preparador físico Carlinhos Neves e os assistentes Eudes Pedro e Cuquinha são os homens de confiança de Cuca. A eles foram confidenciados os segredos do time nesta Libertadores e as estratégias nas partidas. A ideia de trocar Diego Tardelli e Bernard por Guilherme e Alecsandro contra o Newell’s, no Independência, por exemplo, teria partido de Cuquinha, que via falhas dos argentinos na marcação.

Além de Carlinhos Neves, a preparação foi responsabilidade também de Manoel Santos, com passagens pelo futebol japonês e pelo Atlético -PR, e de Luís Otávio Kalil, vindo da base. Eles garantiram o fôlego alvinegro na altitude de La Paz, onde o Galo venceu o Strongest por 2 a 1, e na desgastante viagem ao México, no empate por 2 a 2 com o Tijuana. Já o preparador de goleiros Francisco Cersósimo foi decisivo para Victor se consagrar nas quartas de final, contra o mesmo Tijuana, e na disputa de pênaltis com o Newell’s, nas semifinais.

Sob a chefia de Rodrigo Lasmar, também da Seleção Brasileira, a equipe médica foi igualmente importante, com os ortopedistas Marcus Vinícius e Otaviano de Oliveira, os fisioterapeutas Rômulo Frank e Guilherme Fialho e o fisiologista Roberto Chiari.

O cinegrafista Alexandre Ceolin e o assistente Bernardo Motta municiaram Cuca com detalhes táticos dos adversários. Enquanto o primeiro viajou para filmar jogos de rivais, o segundo recorreu à internet e a aplicativos para estudar em profundidade o comportamento de outros times. “Temos de estar sempre bem informados para o que o Cuca necessitar”, diz Bernardo. A nutricionista Patrícia Teixeira cuidou do cardápio do time, especialmente nas viagens, indicando o tipo de alimentação e as dietas de cada um.

TRANQUILIDADE Os seguranças Wanderson Denner e Lúcio Fábio deram tranquilidade a jogadores e comissão técnica, sobretudo nas viagens, impedindo o assédio exagerado a Ronaldinho e cia. Já a logística de deslocamentos coube ao supervisor Carlos Alberto Isidoro e ao auxiliar Evaldo Prudêncio, que trabalhou no Flamengo e no Santos e foi trazido para o Galo há três anos por Vanderlei Luxemburgo.

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