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Comentarista teme que briga de torcidas afaste jogos da Seleção do Mineirão

Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias, ficou marcado por briga generalizada entre torcidas organizadas de Cruzeiro e Atlético

02/02/2022 19:13
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Ao todo, 21 pessoas foram presas na briga generalizada que ocorreu na partida entre Brasil e Paraguai, pelas Eliminatórias
foto: Reprodução/Redes sociais

Ao todo, 21 pessoas foram presas na briga generalizada que ocorreu na partida entre Brasil e Paraguai, pelas Eliminatórias

 

Após cenas lamentáveis de violência entre torcidas de Cruzeiro e Atlético na partida da Seleção Brasileira contra o Paraguai, nessa terça-feira (1), no Mineirão, em Belo Horizonte, o representante da Raposa no programa Alterosa Esporte, Hugão, afirmou ter receio de que tais atitudes possam afastar os jogos da equipe comandada por Tite da capital mineira.

 

 

 

"Fico muito triste quando vejo esse tipo de imagem, porque a primeira vez que eu vi a Seleção Brasileira foi em 1983. Ganhamos da Venezuela. Foi quando eu vi a Seleção Brasileira pela primeira vez de perto. Havia um bom tempo, acho que 40 anos que a Seleção não vinha em Minas Gerais. Depois disso, começou a vir mais vezes. Tenho muito medo de que essas imagens possam circular o mundo e que a gente acabe levando a Seleção Brasileira para longe de Minas. Não gosto muito disso, não", disse Hugão.

 

 

 

Diferentemente do que ocorreu nas arquibancadas, a equipe comandada por Tite deu espetáculo e derrotou o Paraguai por 4 a 0 em partida válida pela 16ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Os gols do jogo foram marcados por Raphinha, Phillippe Coutinho, Antony e Rodrygo.

 

Devido ao ato de violência nas arquibancadas, foram apreendidos 21 participantes da torcida organizada Galoucura, do Atlético. Após a partida, os integrantes foram encaminhados para uma delegacia na região da Pampulha.

 

Por causa da confusão e do corre-corre durante a briga no anel superior do Mineirão, no setor amarelo, algumas pessoas tiveram ferimentos leves. Um homem recebeu pancadas na cabeça e foi encaminhado ao Hospital Municipal Odilon Behrens com quadro de confusão mental.

 

"Semana passada eu falei assim: 'Hugão, vamos no jogo juntos?'. É uma oportunidade de estar no estádio juntos. Eu, ele, o Samuelzinho, filho dele que eu amo de paixão, já que nós torcemos para clubes rivais. (...) Eu vejo relatos de pessoas em carros que eu pego, táxi, carro de aplicativo, gente que nunca mais voltou para o estádio porque, quando foi, passou por uma cena traumática e fala: 'Não quero isso, não quero colocar as pessoas que eu amo em risco'", contou Fael, representante do Atlético no programa Alterosa Esporte. 


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