Jornalista esportivo, Fael Lima, representante do Atlético no Alterosa Esporte, disse temer a venda das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Galo para um investidor. Durante o programa desta sexta-feira (28/10), o comentarista citou o declínio nos valores especulados e contou estar insatisfeito com a falta de transparência do clube quanto às negociações.
"Eu temo demais pela SAF do Atlético e pelo que vem por aí. Porque, quando apresentar a proposta escolhida e o porquê de terem optado por ela, as pessoas vão ter que explicar porque recusaram outras. Terão que explicar porque recusaram grupos que já estão no meio do futebol. SAF é só uma vez. Não dá para fazer teste e desfazer a negociação", disse Fael Lima.
"Nós, torcedores, queremos que o Atlético passe a limpo. Falaram tanto em portal de transparência. A gente quer mais exclamação e menos interrogação. Falaram que eram R$ 2 bilhões, depois, mudou para 60% ações por R$ 850 milhões. Está muito enfumaçada essa situação. Está faltando quem é da área vir a público dar mais respostas ao torcedor", finalizou.
Logo antes de Fael comentar sobre a venda da SAF alvinegra, Betinho Marques, também representante do Galo no AE, informou sobre o novo nome especulado para comprar as ações do Atlético. Se trata do empresário norte-americano Peter Grieve, do grupo 'The Football'.
Especula-se que a compra gire em torno de 50/60% das ações por R$ 850 milhões. Cerca de 10% irão para os apoiadores converterem os créditos dos aportes (empréstimos) em ações, integralizando cerca de R$ 150 milhões. Entre 30 e 40% seriam mantidos na Associação, excluindo no primeiro momento o CT do Galo e a Arena MRV.
Ele foi dono de um clube no Zimbábue até 2017 (o Bantu Rovers), outro em Gibraltar (Europa Point, entre 2017 e 2019) e tentou comprar o Hull City, da segunda divisão inglesa, em 2016, mas não obteve sucesso. A informação sobre o interesse do empresário foi divulgada pelo jornalista Luiz Felipe Costa, do portal 'Deus Me Dibre'.