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Maternidade no mundo do esporte: conheça algumas histórias inspiradoras

Na semana que marca a celebração do Dia das Mães, reunimos algumas histórias de atletas que venceram o desafio de conciliar a maternidade com as disputas

postado em 11/05/2021 11:12

(Foto: Reprodução/Instagram @serenawilliams)

 
Datas importantes são sempre uma ótima oportunidade para se pensar sobre determinados temas - e nesta semana, foi celebrado o dia das mães, uma das datas mais amadas do calendário mundial. Por isso, iremos refletir um pouco sobre a complexidade que é a vida de uma mãe que também é uma atleta de alto desempenho. 

Para ter noção dessa situação, basta realizar um exercício simples, imagine que você é uma atleta no auge da sua carreira, tendo a oportunidade de competir em um torneio internacional de renome, o qual você se preparou a vida inteira para disputá-lo, mas acaba descobrindo, poucas semanas antes da competição, que está grávida. Com certeza, essa é uma situação que traria uma mistura de sentimentos intensos para a pessoa: alegria e preocupação muito provavelmente, e sem dúvidas uma história como essa é capaz de abalar qualquer um. 

Conheça algumas atletas-mães


A mundialmente famosa tenista norte-americana Serena Williams descobriu que estava grávida pela primeira vez somente dois dias antes do Aberto da Austrália. E apesar da preocupação, ela optou por seguir em frente na competição, e acabou não revelando seu “segredo” para ninguém. Dessa forma a tenista acabou vencendo pela sétima vez a competição, e só foi revelar sua gestação quatro meses depois. Com isso, houve quem visse essa atitude como uma prova cabal de que ela é a maior tenista de todos os tempos.

De acordo com o site semprefamilia.com.br, desde 1920 somente 18 atletas gestantes competiram nas Olimpíadas. Uma delas, Nur Suryani Taibi, competiu no Tiro Esportivo em 2012 com 7 meses de gestação, sendo a primeira mulher da Malásia a disputar os Jogos Olímpicos. Mas exemplos não faltam de outras esportistas de elite que conseguiram conciliar a gestação com as competições. Sendo que algumas conseguiram resultados expressivos pouco tempo depois de darem à luz, como por exemplo Sydney Leroux, Juliana Veloso, Kim Clijsters e Candace Parker. 

Algo semelhante está acontecendo com a brasileira Tandara Caixeta, que há pouco tempo foi convocada para integrar o elenco da seleção brasileira feminina de voleibol, e terá que conciliar os cuidados com a filha com os treinos para as Olimpíadas de Tóquio - um dos eventos esportivos mais aguardados do mundo, e que deve chamar atenção de milhares de torcedores ao redor do planeta, assim como dos palpiteiros, que veem na competição um prato cheio para dar seus pitacos num site de apostas online que reúne as principais plataformas do setor, e ainda aponta os melhores bônus e promoções.

Porém, mesmo com esses exemplos inspiradores, são muitos os obstáculos que estão no caminho dessas mulheres, incluindo aspectos psicológicos, físicos, emocionais e financeiros. Segundo a atleta Phoebe Wright, o desafio da gestação é enorme para uma esportista: “Ficar grávida é o beijo da morte para uma atleta mulher”. 

Mas alguns movimentos recentes de patrocinadores têm tentado mudar essa história. A Nike por exemplo passou a implementar políticas de relacionamento com suas patrocinadas, já a MRB lançou o programa #ElasTransformam, que subsidia 12 atletas, e o Guaraná Antártica convocou diversas outras marcas para apoiar o futebol feminino brasileiro, enquanto a Pepsico disse que irá patrocinar o futebol feminino da UEFA até o ano de 2025. Medidas como essa são importantíssimas, já que abraçam as atletas, lhes dando uma perspectiva e segurança de que elas poderão gerenciar suas carreiras de forma mais tranquila, podendo conciliá-las com a maternidade. 

Pioneira brasileira


Uma das pioneiras neste assunto é a jogadora de vôlei Maria Isabel Barroso Salgado, que na década de 1980 mostrou a todo o mundo que é, sim, possível que uma atleta de alta performance possa conciliar o esporte com a maternidade. Na época, sua atitude estava muito além da compreensão empresarial e social, e com isso ela já estava bem à frente do seu tempo, abrindo caminho para toda uma futura geração.