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Copa do Mundo

Brasil e Argentina têm a missão de acabar com hegemonia europeia

As seleções europeias dominam a Copa do Mundo desde a vitória do Brasil em 2002; será esse o ano que a hegemonia vai ter fim? Confira as expectativas

postado em 11/05/2022 15:41

(Foto: Pexels/Pixabay)
A última seleção sul-americana a conquistar a Copa do Mundo foi o Brasil, em 2002. Lá se vão 20 anos – e de lá para cá, a Europa dominou a competição, tendo conquistado quatro títulos seguidos, algo que nunca havia acontecido na história. Antes dessa hegemonia, nenhum dos dois continentes conseguiu conquistar o Mundial mais de duas vezes consecutivas: os europeus o fizeram com a Itália (1934/38), e os sul-americanos com o Brasil (1958/62). A expectativa para saber quem será o próximo vencedor já está agitando os apostadores, e os interessados no mundo do entretenimento esportivo podem ter acesso a mais informações no https://www.sites-de-apostas.net/.

De 2006 até 2018, as seleções europeias dominaram o cenário mundial. Além de terem conquistado quatro títulos consecutivos com a Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018), apenas em uma dessas edições os dois finalistas não foram europeus – isso aconteceu em 2014, na Copa do Brasil, quando a Argentina ficou com o vice-campeonato.

Das três seleções sul-americanas que já conquistaram a Copa do Mundo, Brasil e Argentina são aquelas com mais chances de encerrar a hegemonia europeia. O Uruguai, embora seja sempre uma força, já está está vendo os remanescentes de uma geração muito talentosa, como Luis Suárez, Cavani e Godín. chegarem ao fim de suas carreiras.

Por outro lado, o Brasil é visto pelas bolsas de apostas como o grande favorito ao título – é verdade, no entanto, que muito desse favoritismo vem de sua tradição. Embora tenha feito uma campanha histórica nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 45 pontos em 17 jogos, a seleção brasileira vem apresentando dificuldades quando enfrenta equipes de ponta. Na última Copa do Mundo, caiu para o primeiro time talentoso que enfrentou (Bélgica), e na Copa América passada, perdeu a final, em casa, para a Argentina.

A Albiceleste, aliás, aposta suas fichas em Lionel Messi – o craque do Paris Saint-Germain tem uma motivação extra para a Copa do Mundo do Catar: essa provavelmente será a sua última participação em um Mundial. Messi já é um dos maiores jogadores de todos os tempos, mas a sombra de Maradona ainda o persegue. A comparação entre os dois é inevitável, e o torcedor argentino guardará sempre no coração a atuação de Don Diego no Mundial de 1986. A capacidade de Messi, porém, é indiscutível e ele conta com grandes jogadores para ajudá-lo na missão de 2022. Além disso, a Argentina vive uma boa fase e é a atual campeã da Copa América.

Para interromper a rotina de títulos europeus, Brasil ou Argentina não terão vida fácil. Essa competição promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos. Atual campeã, a França tem uma seleção de peso: Mbappé, Benzema, que vem tendo uma ótima temporada, Pogba, Griezmann, Kanté e Lloris são alguns dos destaques. Inglaterra e Espanha também aparecem como favoritas nas bolsas de apostas e, sem dúvidas, podem bater qualquer rival. Se os sul-americanos serão capazes de acabar com a hegemonia europeia, é algo que não dá para cravar. Mas, certamente, o Mundial do Catar nos brindará com excelentes jogos.