“Foi um dos piores jogos. Tivemos uma outra muito idêntica que foi a derrota contra o Figueirense, por 4 a 2, no Independência. Foram duas partidas em que nos apresentamos bem abaixo da média. Não sei se foi o cansaço do jogo contra o Paysandu, em que atuamos no barro e na lama, mas hoje fomos totalmente diferentes daquele time guerreiro, que luta pela vitória. Eles (ASA) ganharam todas as divididas e marcaram muito forte. Nós aceitamos a marcação, criamos muito pouco e fizemos uma péssima partida”, avaliou.
Rodriguinho fez muita falta ao América em Alagoas. Paulo Comelli escalou Doriva como substituto, porém o jogador não emplacou o entrosamento necessário com Kleber e o time criou pouquíssimas oportunidades de gol. Nikão, que fez o papel de centroavante, era obrigado a sair da área para tentar, sem sucesso, lances individuais. Já Willians só ameaçou em uma finalização isolada aos 30 minutos do primeiro tempo.
A derrota em Arapiraca quebrou uma sequência de 10 jogos de invencibilidade do América. O que incomodou Comelli não foi o revés em si, até considerado natural pelas circunstâncias do campeonato, mas sim postura e rendimento apresentados por seus comandados no Nordeste do país. Para o treinador, o ASA mereceu o bom resultado do início ao fim.
“Estamos procurando voltar ao G-4. Vínhamos de 10 resultados sem derrota, com seis vitórias e quatro empates. Uma hora teríamos que perder. É claro que não poderia ser como foi hoje, com a equipe muito abaixo do que vem jogando e sem forças para buscar o resultado. A verdade é que o ASA foi superior durante todo o jogo e mereceu o bom resultado”, observou.
O Coelho terá dois jogos no Independência para se reabilitar na Série B. Na próxima terça-feira, às 19h30, o adversário será o São Caetano. Já no sábado, dia 17 de agosto, o compromisso é contra o América de Natal, às 16h20. Com apenas 50% de aproveitamento nos jogos como mandante, o Alviverde terá de vencer para seguir na luta pelo acesso à Primeira Divisão do Brasileirão.