“Sou um presidente que venho da arquibancada. Estou na administração há 16 anos, mas sempre mantive nas arquibancadas, ouvindo os torcedores. Hoje estamos desenvolvendo um projeto que é de todos. O torcedor americano sempre cobrou mais espaço para a base, sempre reclamou que não valorizávamos corretamente nossos talentos feitos em casa. Agora estamos fazendo isso, com muita consciência e convicção. Se me perguntarem qual é o plano B, digo que não existe, porque confiamos no trabalho do Givanildo Oliveira, confiamos na qualidade desse grupo e contamos com o apoio de nosso torcedor”, afirma Alencar da Silveira.
Givanildo Oliveira, por sua vez, tem consciência da cultura do futebol brasileiro e sabe que uma sequência ruim de resultados pode determinar uma possível troca de comando. Desta forma, o técnico evita se apegar apenas ao passado vitorioso no clube, quando conquistou a Série B de 1997 e a Série C de 2009, e mira boas vitórias no presente.
“Pelas mudanças que aconteceram, a gente sabe que faz parte do futebol. É uma situação na qual o treinador sabe, todo mundo sabe. Aqui mesmo já fui mandado duas vezes embora. Por que? Porque é a lei do futebol. Não adianta. Tem que ganhar. Não adianta começar a competição se perder um, dois ou três jogos. O torcedor quer saber se o time está ganhando”, declara Givanildo.
Os próprios números recentes do treinador o credenciam para continuar no clube. Na última Série B, Givanildo Oliveira comandou o América em 14 partidas e somou nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota. A equipe só não conseguiu o acesso porque perdeu seis pontos pela escalação irregular do lateral-esquerdo Eduardo. Terminou em quinto, com 61, um a menos que o quarto colocado Avaí.