“O Cruzeiro deu um chute e fez um gol no contra-ataque. E nós pressionamos o tempo todo, mandamos bola na trave com o Sávio, o Rubens passou da bola (ao receber um cruzamento de Felipe Amorim). Nós merecíamos um resultado melhor no primeiro tempo. No segundo a coisa igualou. E o gol do Cruzeiro foi consequência de tudo que estava passando, no mano a mano”, declarou o treinador, em entrevista coletiva depois da partida.
De fato, o Coelho criou muito no Horto. Principalmente no primeiro tempo, quando o jovem Bruno Sávio chamou a responsabilidade e finalizou duas vezes com perigo: uma na trave esquerda e a outra no canto direito, exigindo grande defesa de Fábio. Mas o Cruzeiro foi eficiente e marcou um gol em cada tempo, sempre com assistências de De Arrascaeta. Alison e Leandro Damião balançaram a rede alviverde.
Embora haja lamentação pela derrota, Givanildo Oliveira evita falar em injustiça. “Não sou chegado nisso. Se você criou e foi melhor, tem que colocar a bola para dentro. Nós tomamos conta do jogo, mas se não colocamos a bola para dentro, não temos do que reclamar”, declara o técnico do Alviverde.
O tropeço frente à Raposa no Horto deixa o América com a obrigação de conquistar uma vitória domingo que vem diante do Tombense, na Zona da Mata. Os dois times estão empatados com 16 pontos, mas o Gavião-carcará leva vantagem no número de vitórias: 5 a 4.