O lateral-direito Robertinho foi um dos que perderam chances incríveis na Zona da Mata. Debaixo do gol, ele não conseguiu fazer o domínio e acabou acertando a trave, em finalização com a coxa. “É difícil explicar (os gols perdidos). Todo mundo sabe fazer gol, mas tem dia que a bola não entra e a gente acaba ficando ainda mais ansioso, pois muitos cobram. Por outro lado, há situações nas quais a bola desvia, bate ali e aqui, e entra. É coisa do futebol mesmo”, diz o jogador, que, por outro lado, destaca o poder de criação americano: “O ponto positivo é que estamos criando bastante. Foi assim contra o Boa, o Cruzeiro, o Tombense. Só temos de ajustar essa parte (de finalização) para voltarmos a fazer muitos gols”.
As palavras de Robertinho têm sentido. Diante do líder, Cruzeiro, o América levou perigo no primeiro tempo e exigiu duas boas defesas de Fábio, além de finalizar uma vez na trave. O time, contudo, acabou perdendo o jogo por 2 a 0. Já contra o Boa, pela oitava rodada, o Coelho parou em ótimas intervenções do goleiro Fernando, ficando no empate sem gols, tal como ocorreu contra Guarani, Villa Nova e Caldense.
“Faltou tranquilidade. Criamos muito, tivemos boas chances, mas infelizmente não acertamos. Precisamos diminuir essa ansiedade para os gols voltarem a sair”, diz o atacante Bruno Sávio, ainda em busca do primeiro gol como profissional.
ATAQUES Entre os times já classificados ou que ainda disputam uma das vagas nas semifinais, o América é o dono do pior ataque, com apenas 10 gols em 10 partidas (média de um gol por jogo). Cruzeiro, com 22 gols, Atlético, com 20, Caldense e Tombense, ambos com 15, são os clubes que mais balançaram a rede no Mineiro.