“O time chegou, mas não criou as chances. Até de fora da área encontramos dificuldades. Os caras (do Ceará) se fecharam e não criamos uma situação rápida de contra-ataque. E, quando trabalhamos a bola, não chutamos de fora da área. Estamos encontrando dificuldades sim. Temos que dar um jeito de arrumar, porque no futebol, se não estivermos numa situação legal, de repente a coisa muda”, reconheceu o treinador, dando a entender que está preparado para uma possível saída do cargo.
O treinador também admite que as mudanças feitas na equipe não surtiram efeito. Entre elas, as saídas do time do armador Renato Silva e do atacante Rubens, formados na base, por atletas recém-contratados, casos de Tony e Marcelo Toscano. Criativo no Mineiro, o América simplesmente parou de agredir as defesas adversárias.
“No Mineiro, estávamos jogando de maneira compacta e organizada. Deixamos de ir para a semifinal por erros nossos, de não fazer os gols. Hoje (na noite de quarta-feira), encontramos dificuldades para chutar contra o adversário e chegar cara a cara com o goleiro. Estamos trabalhando, mas até agora as mudanças não vingaram”, observou o comandante.
DEFESA O sistema defensivo do Coelho, bastante elogiado no Estadual, também cometeu falhas infantis contra o Ceará. No primeiro gol, Marinho passou facilmente por Wesley Matos e Anderson Conceição antes de finalizar no canto direito de João Ricardo. No terceiro, o time nordestino entrou na área americana com três jogadores livres e balançou a rede. “É difícil entender. A parte de trás não mudou. Leandro e Thiago jogaram várias vezes juntos, assim como os dois (Wesley Matos e Anderson Conceição). De repente, nós desajustamos numa linha que fazíamos bem”, reclamou Givanildo.