"O placar que fizemos (2 a 0) foi importante. Se fosse apenas 1 a 0, o adversário teria uma condição melhor de poder empatar. Tínhamos alguns jogadores que estavam no limite, muito cansados em função da sequência de jogos. Era natural que o Paraná fizesse o que fez. Eles começaram o segundo tempo em cima, mas fechamos bem. Não fomos da mesma forma que no primeiro tempo, mas só de não ter tomado gol, já é uma grande coisa. Soubemos marcar. Tinha que ser assim", disse o treinador, em entrevista coletiva na noite desta terça-feira.
Com vantagem confortável, o América mostrou uma espécie de relaxamento no segundo tempo e permitu que o Paraná atacasse com perigo em algumas oportunidades. Contudo, ao mesmo tempo em que pareceu acomodado, o Coelho sofreu com perdas de jogadores. Por causa de lesão, o volante Rodrigo Souza e o centroavante Rubens foram substituídos por Diego Lorenzi e Xavier. Já o atacante Bruno Sávio, em função de desgaste físico, deu lugar a Renato Bruno. Givanildo comentou o pouco tempo de treino que a equipe teve antes do compromisso diante dos paranaenses.
"O descanso que teremos veio na hora certa e a vitória também veio na hora certa. Fomos para Belém e voltamos para Belo Horizonte, fomos para Salvador e voltamos para Belo Horizonte. Agora tivemos esse jogo. Mesmo viajando de avião, sofremos o desgaste. O aeroporto é desgastante, o voo atrasa. Isso tudo, junto do jogo, complica muito".
Ao mesmo tempo em que seca Botafogo, Vitória e Bahia, o América, primeiro colocado com 31 pontos, já pensa no Ceará, lanterna da competição. As equipes se enfrentam terça-feira que vem, no Castelão, às 19h. "É um time de tradição, que eu conheço muito bem. Temos que ter cuidado. Vamos trabalhar dentro do limite de cada um e voltar aos treinos na quinta-feira à tarde. Tentar conversar para manter isso daí", concluiu Givanildo.