“Não estou chorando, mas a televisão está aí para isso. Voltamos do intervalo sabendo que estava impedido”, disparou Givanildo Oliveira, que também chamou atenção para o equívoco de sua equipe no lance do segundo gol do Santa Cruz, marcado por Bruno Moraes na etapa final – pouco antes, Tony havia empatado para o América.
“Conseguimos melhorar e acertar o posicionamento, tanto atrás quanto no meio, e fizemos o gol. Eles já começaram a ficar nervosos e preocupados com o resultado de empate, mas aí a gente toma outro gol pelo lado, outro gol alçado na área. Aí é complicado”, acrescentou.
O descontentamento de Givanildo, porém, estava mais voltado para a fraca atuação da arbitragem, pois o Coelho era superior ao Santa Cruz pouco antes de sofrer o primeiro gol, que acabou gerando pressão e descontrole em cima dos atletas.
“O erro da arbitragem foi claro. Todos ficaram sabendo no intervalo. O juiz viu, o bandeira viu. Agora, vai voltar atrás? Não vai. Então não adianta. Se ele não dá o gol, era 1 a 1. Mas ele deu o gol, então perdemos por 2 a 1. Mas isso não acontece só com o América, é com todo mundo. Eles tem mania de renovar? Sim, precisa renovar. Mas é renovar com cuidado. E não colocar juiz ruim como eles vêm colocando”, encerrou o treinador.
Depois de perder em Pernambuco, o América pensa em seu próximo compromisso na Série B, que será no sábado à noite, às 21h, contra o Bragantino, no Estádio Independência. Para voltar ao G-4, o Coelho necessita de vitória e tropeços dos concorrentes diretos pelo acesso.