"Achei muito importante principalmente por causa do desgaste do jogo de sábado. Foi grande. O tempo em Mogi Mirim estava quente e alguns jogadores sentiram mais", afirmou o técnico, destacando ainda as chances criadas pela equipe no primeiro tempo - o gol de Wesley Matos foi marcado aos 47min. "Foi importante ir para o intervalo em vantagem. No segundo tempo faltou acertar o último passe. Mas o que valeu mesmo foi a vitória", acrescentou.
A oito rodadas para o fim da Segunda Divisão, Givanildo Oliveira fez projeções de conquistar ao menos mais cinco vitórias para subir sem depender de outros resultados. De acordo com o pernambucano, a meta da equipe é chegar a 65 ou 66 pontos, embora situações anteriores indiquem uma marca mais baixa para o quarto colocado.
"Projeção a gente sempre tem. Também fazemos números. Sempre foi aí, entre 65 e 66 pontos, para ficar entre os quatro. Mas, às vezes, a competição muda. Há muitos empates. No ano passado, por exemplo, fizemos 61 pontos. Por causa de um não nos classificamos (o Avaí foi o quarto, com 62 pontos)", frisou Givanildo.
Segundo o comandante americano, o América terá um desafio muito mais complicado pela frente: o de continuar no grupo de acesso até a 38ª rodada. "É difícil permanecer no G-4, pois é muita gente brigando. O Bragantino ganhou do Criciúma e chegou a 45. Se a gente não ganha, fica com 48 e vê outro chegando ali perto. Então temos que fazer a própria parte e esquecer os resultados dos adversários", pontuou.
Garantido no terceiro lugar, o América terá 11 dias de intervalo até o próximo jogo, que será em 17 de outubro (sábado), contra o ABC, no Frasqueirão (RN). O adversário do Coelho é virtual rebaixado à Série C, com apenas 24 pontos, a 10 do 16º Macaé. "Não podemos perder de jeito nenhum, senão complica", concluiu Givanildo Oliveira.