"Quando a gente vence, é possível achar várias coisas interessantes a serem colocadas na entrevista. Porém, num momento como esse, que é o da derrota, é difícil explicar. Nós tivemos dificuldades. Eu avisei que seria um time perigoso, principalmente por causa da situação na tabela. Isso foi falado. Eles vieram com tudo e dificultaram ao máximo. E ainda tem a questão do técnico novo (Sérgio China estreou no comando do ABC neste sábado), que aumentou a motivação", afirmou Givanildo.
Depois de ver o ABC abrir 2 a 0, o América conseguiu o empate com gols de Alison, no primeiro tempo, e Mancini, na etapa complementar. Assim que igualou o jogo, o Coelho teve três grandes chances para selar a virada: duas com Bryan e uma com Richarlison. Os lances, contudo, não foram aproveitados. E o castigo veio logo em seguida: o ABC marcou duas vezes – Ednei, de pênalti, e Bismark – e garantiu sua primeira vitória como mandante na Série B depois de 16 jogos.
De acordo com Givanildo Oliveira, o fator determinante para o tropeço foi o pênalti cometido pelo zagueiro André, aos 30min do segundo tempo. "Não fomos bem no primeiro tempo, mas conseguimos um gol. No segundo tempo, melhoramos muito e empatamos. Depois do empate, criamos duas chances e não concretizamos. E aí veio o gol de pênalti, que praticamente matou tudo", encerrou.
Derrotado, o América segue no G-4 da Série B, com 51 pontos, mas vê Bahia e Náutico, que venceram Oeste (1 a 0) e Santa Cruz (3 a 1), se aproximarem na tabela. Enquanto os baianos estão iguais ao Coelho na pontuação – levam desvantagem no número de vitórias: 15 a 13 –, os pernambucanos somam 49. Na próxima sexta-feira, o time alviverde recebe o Oeste às 19h, no Independência, pela 32ª rodada.