“Falei para os jogadores que precisávamos de mais seis pontos. Conseguimos três hoje, ainda faltam três. Temos mais um jogo agora contra o Paraná, e depois diante do Ceará. Queremos chegar contra o Botafogo já classificados para a Série A. Pelo que apresentamos, temos chances de conseguir isso na próxima rodada. Minha satisfação é pelo grande futebol da equipe. Um time bem armado, jogando bem. Hoje o Vitória só chutou duas vezes de fora da área. No mais, não chegou perto do João Ricardo. É um sinal que nosso time estava bem armado”, analisou o treinador.
Perguntado por um repórter se a equipe vai brigar pelo título nas três últimas rodadas, Givanildo sorriu e brincou. “Aí não sei. Aí você está avançando muito. Mais do que o nosso centroavante”, disse, às gargalhadas. “Brincadeira. Se eu dissesse que não, estaria mentindo. Se a gente chegar aqui contra o Ceará, e de repente o Botafogo vacilar, claro que vamos querer de qualquer jeito”, acrescentou.
Givanildo Oliveira não tem o hábito de sorrir nas entrevistas. Historicamente mais sério, o treinador de 67 anos “quebrou o clima” e voltou a responder, em tom bem-humorado, se estava nervoso antes da partida. “Você diz isso porque não é treinador (risos). A situação é tensa...”. “Mas respondendo sério, meu jeito é esse mesmo. Não sou de ficar rindo toda hora, mas também não sou bravo, fechado. Converso com todo mundo”.
Caso o América confirme o acesso à elite, Givanildo Oliveira protagonizará mais um grande feito como treinador. No passado, ele conquistou a Série B, em 1997, e a Série C, em 2009. O comandante falou de sua identificação com o clube mineiro. “Não posso dizer que não. Do jeito que as coisas aconteceram para mim no América, foi um casamento que deu certo. Prova é que todos os trabalhos têm bons números. Fico alegre e satisfeito. Não tem como esconder. Tenho que ser americano”, encerrou.