Na ocasião, Givanildo se irritou com as decisões do árbitro goiano Elmo Resende Alves Cunha, que, por sua vez, acusou-o de ter reclamado de “maneira acintosa”. Assim que recebeu a ordem de deixar o banco de reservas, Givanildo atravessou o gramado do Estádio Melão e “paralisou” o jogo por cerca de dois minutos.
Nessa terça-feira, durante a entrevista coletiva depois da goleada do América sobre o Vitória, por 4 a 0, no Independência, o pernambucano justificou a atitude. “Em mais de 30 anos de carreira, quase nunca havia sido expulso. A última vez foi no próprio América, em 1997, no Campeonato Mineiro. Por isso eu nem sabia como proceder. Entrei no campo na inocência, já que estávamos empatando por 1 a 1 e precisávamos da vitória”.
Givanildo foi julgado com base do texto do artigo 258 do CBJD. “Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”. Ele poderia pegar pena de um a seis jogos, porém escapou de punição mais pesada.
“Buscamos a absolvição, sabendo das dificuldades em alcançá-la, pois realmente o treinador reclamou acintosamente contra a arbitragem. O histórico do Givanildo foi decisivo para que ele recebesse apenas uma advertência. Em 33 anos de carreira, passou apenas uma vez pelo STJD”, disse Henrique Saliba, advogado do Coelho que fez a defesa do comandante no Tribunal.
Com a decisão do STJD, Givanildo poderá comandar a equipe na partida de sábado, às 21h, contra o Paraná, na Vila Capanema. O América depende de uma simples vitória para confirmar o acesso à elite de 2016.