“Foi uma emoção muito grande. Conseguimos o acesso. É um trabalho que passa por muitas mãos, de todas as pessoas. Começa com os nove presidentes, passa por nós da diretoria – o Paulo Assis, da parte financeira, e o Ronan Soares, do marketing. Tem a comissão técnica também. O Givanildo foi uma peça fundamental, é uma pessoa espetacular. Só temos a aprender com ele. Agora a responsabilidade aumenta e nós precisamos nos manter na Série A”, disse Osvaldo, à reportagem do Superesportes.
Em parceria com o conselho de administração, o gerente de futebol Flávio Lopes e a comissão técnica, a “gestão Osvaldo Torres” foi marcada pelo baixo número de reforços. Neste ano, o Coelho trouxe 18 atletas, diferentemente de 2013 e 2014, quando contratou 32 e 31, respectivamente.
Sem dar muitos detalhes sobre o planejamento para 2016, quando a equipe terá, além da elite nacional, outros campeonatos como o Estadual, a Primeira Liga (Sul-Minas-Rio), Osvaldo diz que já existe um esboço. “Vamos comemorar primeiro. É dia de comemorar. O acesso é como se fosse campeão. Nos próximos dias vamos resolver, pois há um projeto desenhado”.
Perguntado sobre a montagem do grupo para o ano que vem, o diretor disse que, no momento, não há nenhum contrato renovado, porém o objetivo é manter uma base sólida para ser reforçada com as chegadas de outros jogadores. “Vamos ver agora o que vai ser. Temos uma base. Isso daí é mais para frente. E temos a questão do Profut, na qual não podemos gastar toda a receita. Vamos trabalhar em cima disso”.
Osvaldo Torres garantiu também que o clube formará um time capaz de permanecer na elite nacional. A Chapecoense, atual 13ª colocada (46 pontos) e praticamente livre do rebaixamento, é tomada como referência. “É um exemplo muito feliz. Há outras equipes também. Mas temos que manter o trabalho em equipe, passando por várias mãos, para construir um América cada vez melhor”, concluiu.