“Conheço o América antes do futebol. Através dos meus tios, dos meus padrinhos, dos meus 23 primos... 99% americanos por causa do meu avô materno. Como sempre convivi mais com o lado materno, vi meus tios na casa do meu avô, Jaime Ferreira, com a camisa do América nos anos 80. Ali, na minha cabeça ficava aquela combinação de cores, verde e preta. É tradição na família ter esse DNA americano”, justifica.
Conselheiro do clube, Marinho Monteiro é colecionador de camisas. Do América, segundo ele, são mais de 400 exemplares. Alguns estão expostos na sede administrativa, no Boulevard Shopping. “Tento colaborar de uma forma passional e sincera. E faço exposições em vários museus de Belo Horizonte com o material que consegui adquirir desde os 13 anos.”
Na sala repleta de história há uma em especial: a camisa do título do Campeonato Mineiro de 2001, conquistado sobre o Atlético (vitória por 4 a 1 na ida, e derrota por 3 a 1 na volta). “A camisa é autografada pelo Alessandro, que marcou o gol do título. Abaixo, coloquei uma foto da comemoração. Pela situação da partida, mereceu uma lembrança especial”, conta.
A identificação é tão forte que Marinho conheceu a esposa, Daniela, no antigo Centro de Lazer do América, que se transformará em um conjunto residencial, no Bairro Ouro Preto. “A família da Daniela também é americana. O clube, de maneira indireta, proporcionou até mesmo o meu casamento.” Para celebrar a união, o casal fez uma sessão de fotos tanto no Independência quanto no Centro de Treinamento Lanna Drumond, patrimônios do América.
2016
Com a visão de um torcedor que já viveu do rebaixamento ao Módulo II do Mineiro aos títulos da Série B, em 1997, e da Copa Sul-Minas, em 2000, Marinho Monteiro dá a receita para o clube se consolidar na elite e mostra confiança em grande campanha na Primeira Divisão de 2016. “Com o acesso, as coisas tendem a melhorar na parte financeira. Se fizer boas contratações, o América formará equipes competitivas e ganhará os tão sonhados títulos.”