“Estou me preparando o ano todo pela oportunidade. Se fosse num outro jogo qualquer, sentira a mesma emoção. Quando o Alison foi expulso, imaginei que poderia aparecer uma chance. Me preparei durante a semana. Não teve treino, mas fiquei em casa pensando nisso. Agora que o Givanildo me escolheu, é fazer o meu melhor”, disse Messias.
Perguntado se há o famoso “frio na barriga”, o atleta não negou, porém se mostrou calmo. “Há o nervosismo, mas é normal. Quando a bola rola, é agir normalmente e repetir o que mostro nos treinos”.
A partida contra o Botafogo será “amistoso de luxo”. Enquanto o time carioca, campeão antecipado (71 pontos), joga com festa de sua torcida, os mineiros, com o quarto lugar garantido, estarão sem o artilheiro Marcelo Toscano, de saída para o futebol sul-coreano. Para Messias, porém, o clima é de decisão. “Quero mostrar minhas qualidades, fazer um grande jogo e provar que tenho condições”.
FUNÇÃO
No treino dessa quinta, Messias atuou como jogador da sobra, entre Wesley Matos e Anderson Conceição. Ele garantiu não ter dificuldades para desempenhar o papel de líbero da equipe.
“Existe a diferença sim. Mas trabalhamos diariamente para passar por diversas situações. Para mim não faz diferença. Posso jogar na sobra ou ir para o combate. O importante é conseguir ajudar”.
Sobre o ambiente da partida, o atleta afirmou que o clima de euforia pelo acesso tende a motivá-lo durante os 90 minutos. “É maravilhoso acabar com esse clima do acesso. Como diz o nosso professor, é como um título. No ano que vem, quem permanecer e for contratado, chegará muito motivado por saber que disputará a Série A. É muito bom”, encerrou Messias.