A derrota por 3 a 0 para o Guarani segue repercutindo no CT Lanna DrumondTodos procuram entender porque o time que tratou tão bem a bola nos dois primeiros jogos do ano, realizados no Independência, teve tantas dificuldades e não conseguiu trocar passes contra o Bugre no Estádio Farião, em DivinópolisA resposta pode estar na mudança de território e o culpado pode ser o gramado onde a partida foi disputada.
O meia Tony acredita que o futebol mais técnico do América foi extremamente prejudicado contra o Guarani“Conversei com alguns jogadores do Guarani e eles estão habituados a jogar e treinar láÉ horrível o campoMuito ruimÉ cinco vezes pior que nosso campo de baixo aqui no CT, que tem a grama parecidaA gente teve dificuldades, mas nas vitórias a gente sabia dos nossos errosNão foi porque vencemos os dois primeiros jogos está tudo certoNosso time é de toque de bola e naquele campo não foi possívelA gente tentava passar a bola, dominar, nada dava certo
Tony é um dos jogadores mais técnicos do AméricaAdepto da manutenção da posse de bola, do passe em profundidade, viradas de jogo e lançamentos, o meia se sentiu prejudicado com o FariãoMas, ele entende que tem que se acostumar, já que o Campeonato Mineiro tem gramados semelhantes ao de Divinópolis.
“É difícil para a gente que tem essa condição técnica, de tentar ter o número de acerto de passes maior, jogar num gramado assimEu não vou conseguir fazer o meu futebol, de passe, virada de jogo, lançamento num campo desseVamos ter que fazer um jogo de mais trombadaCorremos, trombamos, jogamos, mas não conseguimos produzir”, completou.
Para felicidade de Tony, o jogo contra o Villa Nova não será no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima, que tem condições parecidas com as do FariãoO meia acredita que, no Independência, os times estarão em condições iguais para buscar a vitória
“O jogo contra o Villa é no Independência e isso iguala as coisas, pois o campo deles é muito ruim