Outra boa modificação é a inclusão de clubes da Série B no Colégio Eleitoral da entidade. No entanto, a atualização do peso dos votos dos clubes e das federações pode ter prejudicado o sistema eleitoral. O dirigente americano aponta que o peso entre clubes e federações estaduais deveria ser igual para todos. “A CBF com peso três, a Série A com dois e, agora, a Série B pela primeira vez com um, acho que tá na hora de todos os pesos serem iguais, para democratizar ainda mais”.
Entenda as mudanças quanto à relação de peso nos votos definida no estatuto da CBF:
Na última semana, a CBF aprovou mudanças em seu estatuto que também alteram a relação de poder eleitoral entre clubes e federações estaduais em votações da entidade. Entre as modificações mais significativas, o peso dos votos de clubes das séries A e B em relação ao das federações causou um desnível na influência dentro do processo político da confederação.
No que chama de “projeto de modernização do futebol brasileiro”, a CBF alterou o estatuto em questões de 'rigor administrativo', 'estrutura organizacional' e 'criação e aperfeiçoamento de estruturas judicantes'. Dessa forma, a entidade estabeleceu que os votos das federações estaduais terão peso 3, os votos dos clubes das Séries A terão peso 2 e os clubes da Série B terão peso 1.
O colégio eleitoral da entidade é formado pelas 27 federações, os 20 clubes da Série A e os 20 clubes da Série B. Na prática unidos e somados (60), os votos dos clubes não conseguirão superar o montante das federações (81).