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América conta com a tabelinha do 'exército alviverde' para manter tudo em ordem

Funcionários exaltam clima de família e projetam motivação extra com Série A

postado em 15/01/2018 10:33 / atualizado em 15/01/2018 15:00

Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Campeão da Série B, o América chega à temporada de 2018 sob o desafio de voltar a conquistar o título mineiro, ter bom desempenho na Copa do Brasil – entrará nas oitavas de final –, e, principalmente, se firmar na elite do futebol brasileiro. Para isso, não só o técnico Enderson Moreira, jogadores e dirigentes estão empenhados, mas também um grupo que trabalha nos bastidores do clube. De porteiros a massagistas, passando pelo cuidador da grama, pela coordenadora administrativa. Quando o time vai treinar ou jogar, está lá o resultado de um trabalho coletivo.

Logo na chegada ao CT Lanna Drumond, um sorriso amigo do porteiro e segurança Weriston dos Santos, de 51 anos, o “Bolinha”. Ele comemora 20 anos de América. “Sou muito feliz em trabalhar aqui. O clube é como uma grande família. Não sou tratado como porteiro, mas sim como mais um dessa família. Todos são amigos, todos se cumprimentam, todos, jogador ou dirigente, param para conversar.”

Bolinha lembra grandes jogadores que se tornaram amigos. “Tupãzinho, Fábio Jr, Obina, Fred, Wagner, Gilberto Silva, que foi campeão do mundo. A gente convive com todos eles. E o relacionamento não é só aqui no CT, mas também nos jogos. Pois sempre estou lá, ou trabalhando ou na arquibancada.”

Também duas décadas de casa tem José dos Santos, de 75, o “Zé Promessa”, massagista. Sua vida no futebol começou longe de BH, no Espírito Santo. Trabalhou 10 anos no Rio Branco, quatro na Desportiva e dois no Vitória. Sua situação é peculiar. Embora vá a todos os jogos em casa, diz que não assiste às partidas. “Cuido do que for preciso dentro do vestiário. Sei que foi gol quando a torcida vibra.”

Sua primeira equipe no estado foi o Democrata-GV, por quatro anos. Ficou quase 10 na Patrocinense e quatro meses no Araxá. Em Belo Horizonte, começou no júnior do Santa Tereza, seguindo para o juvenil do América. “O técnico do profissional era o Vantuir Galdino. Ele gostava do meu trabalho e me trouxe para o time de cima. Estou até hoje.”

Zé Promessa é um contador de histórias. Trabalhou com os técnicos Luxemburgo e Givanildo. Sobre Enderson Moreira, elogios de sobra. “É espetacular. Muito sério. Estuda muito.” Ele relembra Luxemburgo, dos tempos de Democrata. “Era um vencedor, um cara muito responsável.”

INJEÇÃO DE ÂNIMO Para que a bola role redondinha no CT, Edvaldo César, de 41, cuida do gramado. “Mantenho a grama como a dos estádios. Três vezes por semana – segunda, quarta e sexta – passo o carrinho para manter o nível. Olha, gosto de ser o craque da grama.”

Toda a estrutura do CT Lanna Drumond está a cargo de Neide Campos, de 50. Ela é a coordenadora administrativa, no cargo há dois anos. Comanda 24 funcionários. “No meu setor está quem cuida do campo, copa, cozinha, portaria e lavanderia. Além disso, cuido da chegada e manutenção de material. Tenho de conferir notas e saber sempre o que está se esgotando e o que é para providenciar.”

Ela é responsável ainda pelo apoio a jogadores recém-contratados. “Tenho de ver do que precisam.” Projeta um ano diferente. “Será mais animado. Estar na Série A deu injeção de ânimo em todos, não só nos jogadores.”

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