Antes do confronto, o América solicitou que a entidade apontasse um árbitro de outro estado para a partida. No entanto, a comissão de arbitragem somente colocou o nome de Wilton Pereira Sampaio – de Goiás – no sorteio. As bolinhas acabaram determinando que o mineiro Igor Junio Benevenuto – o mesmo do primeiro confronto entre as equipes – apitasse a partida desta quinta-feira no Horto.
“Sinceramente, acho que fizeram uma grande arbitragem. Temos que tirar o chapéu para eles, que conseguem ter uma certeza de algumas coisas extremamente difíceis. A certeza que eles têm dos nossos toques quando a bola está entrando é de tirar o chapéu e é destaque. Acho também que é conveniente e até inteligente da federação que eles possam manter esse árbitro para o próximo jogo. É inteligente da parte deles. É o caminho”, comentou Enderson, que ressaltou o desempenho de seus comandados.
Pressionada na primeira etapa, a equipe alviverde melhorou consideravelmente na volta do intervalo e conseguiu se impor ante ao rival. “Estou muito chateado pelo resultado, mas muito orgulhoso pelo desempenho da nossa equipe, principalmente no segundo tempo. Tivemos algumas dificuldades no primeiro, jogamos contra uma grande equipe, com grandes jogadores, com um técnico jovem que está buscando seu espaço de forma inteligente, mas acho que o segundo tempo foi muito melhor nosso. Com boas chances criadas, boas finalizações. O Atlético também teve essas oportunidades. Infelizmente, numa bola que a gente poderia ter evitado, sofremos o gol”, definiu.
Questionado sobre o momento do quadro de arbitragem em Minas Gerais e o próximo embate entre América e Atlético, Enderson voltou a ironizar as escolhas da FMF. “Temos que manter os árbitros para que eles apitem dois, três, quatro jogos dos mesmo times. Cria uma intimidade melhor com todo mundo, sabem a quem podem dar cartão, quem não pode. A solução deve ser essa, continuar persistindo nisso. Uma hora vão acertar ainda mais do que tem acertado”, disse.