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Enderson dispara contra arbitragem de jogo do América e cita 'desrespeito' de auxiliar

Treinador comentou reclamações e troca de farpas entre clube e arbitragem

postado em 13/06/2018 20:30 / atualizado em 13/06/2018 21:00

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
O América encontrou um adversário difícil em confronto direto na tabela. Nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, no Independência, o Coelho começou melhor, viu o rival catarinense equiparar as ações da partida, e voltar para o Sul do país com um ponto valioso na bagagem. Apesar do resultado, chamou a atenção a atuação da equipe de arbitragem e as discussões com a comissão técnica americana.

O árbitro Paulo Roberto Alves Júnior tomou decisões que irritaram a equipe americana, principalmente com critérios diferentes para lances similares. Em um deles, Gérson Magrão matou contra-ataque e recebeu o cartão amarelo, diferente de jogadores da Chape que fizeram o mesmo. Ao fim do confronto, Enderson e a comissão técnica do América entraram em campo para reclamar dessas e outras interpretações da arbitragem.

“O que mais me chateia em arbitragem é a falta de critério. De árbitro para árbitro, temos que entender, porque são pessoas diferentes, com pensamentos diferentes. O que vemos muito e que irrita jogadores e comissão técnica é num mesmo jogo. O Magrão tomou cartão amarelo merecido, mas nós tivemos, logo após, duas situações muito parecidas de falta deles que pararam a jogada e não tivemos a mesma conduta. Isso irrita. É difícil para a gente controlar”, disse Enderson.

O treinador americano admitiu que, em situações como essa, jogadores e integrantes dos clubes podem falar algo impróprio - (o que teria acontecido nesta quarta-feira). Enderson ressaltou entender que a arbitragem deve punir esses casos. Porém, o técnico alviverde afirmou que Pedro Martinelli Christino – auxiliar número 1 – foi desrespeitoso ao revidar as palavras dos americanos.

“O auxiliar do lado de cá foi muito infeliz no que ele falou. A arbitragem tem condição de poder, com alguma fala da comissão ou dos jogadores, de se sentir atingida e poder tomar uma atitude. Pode expulsar, amarelar, pode fazer várias coisas. Nós não podemos. Então o mínimo que pedimos, mesmo que tenha algum comentário que venha da comissão ou do banco que não seja bacana, é que seja punido, mas não revidado como aconteceu”, apontou, pedindo por mais respeito.

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
“Isso é uma coisa que machuca a gente. Somos profissionais e estamos defendendo esse clube com unhas e dentes. Sabendo da desigualdade que existe na competição e ponto. Sabemos e não vamos dar justificativa para nada. O América poderia estar numa situação melhor, claro. Poderia estar numa situação pior, também. O mais importante é que possamos seguir nosso caminho, sabendo exatamente o que temos, brigando e lutando a cada partida com unhas e dentes para fazer com que o América conquiste seu principal objetivo na temporada. Não vai ser fácil, sabemos disso. O mínimo que a gente espera é que as pessoas que estão diretamente envolvidas com o jogo possam se respeitar. Se houve desrespeito da comissão técnica, que se puna quem desrespeitou. Não acho que é o caminho, um membro da arbitragem nos desrespeitar como aconteceu. Isso me deixa extremamente magoado”, finalizou Enderson Moreira.

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