Derrota no clássico marca pior sequência do América na temporada

Ricardo Drubscky assumiu o comando técnico do América após a saída de Enderson Moreira. O antigo treinador deixou sua marca na história do Coelho. Recolocou o clube na Série A conquistando o título da Série B do Campeonato Brasileiro. Porém, quando saiu, a equipe vinha de uma queda de rendimento na disputa da primeira divisão nacional. Agora, com a derrota no clássico contra o Cruzeiro, o time chegou a sua pior sequência na temporada.

Com o revés nessa quinta-feira, o América chega a quatro partidas sem vitórias. A derrota no clássico se somou às quedas para Atlético (07/06), Grêmio (10/06) e o empate contra a Chapecoense (13/06) – essas três partidas ocorreram antes da parada para a disputa da Copa do Mundo da Rússia, ainda sob o comando de Enderson Moreira.

Antes na temporada, também sob a direção de Enderson, o América já havia ficado próximo dessa marca negativa em duas oportunidades. Depois de derrotas para Palmeiras e Vasco e de um empate contra o Ceará, o Coelho reagiu e venceu o Botafogo. Depois desse triunfo, houve nova sequência. Empate com o Palmeiras e revezes ante São Paulo e Corinthians. Em seguida, o Coelho bateu o Atlético-PR.

Nesse duelo contra o Furacão, no dia 03 de junho, pela nona rodada do Brasileiro, o América conquistou sua última vitória. Na sequência da temporada, o Coelho tem pela frente um confronto direto contra o Paraná, na Vila Capanema, em Curitiba, e precisa triunfar para não correr risco de terminar a rodada na zona de rebaixamento.

A equipe paranista foi batida pelo Vitória nesta rodada de retomada do Brasileiro e está na 19ª posição, com 10 pontos. O América tem 14 e não pode ser alcançado pelo rival, mas perderá posições em caso de triunfos de Bahia ou Atlético-PR. O time baiano tem o clássico estadual contra o Leão rubro-negro. Já o Furacão visita o Cruzeiro em Belo Horizonte.

Ricardo Drubscky teve o período de intertemporada durante a pausa para a Copa para preparar a equipe para a retomada do Brasileiro. O técnico perdeu seu maior destaque. O meia Serginho, artilheiro e líder de assistências do time, está de saída para o Kashima Antlers, do Japão. Para o clássico, o treinador escalou um meio campo com quatro volantes que se revezavam na criação das jogadas e o lateral-direito Aderlan como companheiro de ataque de Rafael Moura.

Para a sequência, como o América ainda não contratou nenhum reforço nessa janela, Drubscky terá que encontrar melhores opções para a formação alviverde. Durante o clássico, por circunstâncias da partida, o técnico chegou a colocar Ademir, Ruy e Capixaba  no time. Judivan, que custaria ao Coelho o valor de uma multa por ter os direitos pertencentes ao Cruzeiro, é uma peça que pode dar mais dinâmica à equipe e pode ganhar chance contra o Paraná.