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AMÉRICA

Herói do América contra o Santos, Matheusinho revela que jogou no sacrifício

Autor do gol da vitória diz que tomou injeção no joelho para jogar

Gazeta Press
Matheusinho balança as redes e garante a vitória importante do América no Horto: injeção para jogar - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Herói do América na fundamental vitória sobre o Santos, por 2 a 1, neste domingo, no Independência, o armador Matheusinho disse que só conseguiu entrar em campo depois de muito sacrifício. A jovem revelação do Coelho revelou que sofria com dores no joelho direito e que precisou tomar até injeção para enfrentar o Peixe e ajudar o time alviverde na luta desesperada contra o rebaixamento. 

“Eu não estava aguentando jogar, estava indo para alguns jogos, outros não por causa da tendinite no joelho (direito). Não estava conseguindo nem treinar, vim para o jogo (contra o Santos) no sacrifício, tomei injeção para jogar. Deus me abençoou com o gol”, destacou o prata da casa, que ficou um longo tempo afastado da equipe depois de se submeter a uma cirurgia para reconstruçao do ligamento cruzado anterior no mesmo local, em novembro de 2017. Ele só voltou a atuar no fim do mês de julho passado, durante o Brasileiro.



Depois da vitória, que mantém a esperança do América de escapar da degola, Matheusinho destacou a força coletiva da equipe e garantiu que haverá muita luta até as rodadas finais do Brasileiro. “Cada um deu seu máximo e saímos com a vitória. Tivemos garra, vontade, nosso espírito esportivo é forte. O time demonstrou mais uma vez que vamos lutar até o final.
Claro que dá (para escapar do rebaixamento). É como eu falei, vamos lutar até o fim para ajudar o América a permanecer na Série A”, reiterou.

O técnico Givanildo Oliveira demonstrou preocupação com o estado clínico de Matheusinho, já que considera o meia-atacante uma arma importante para o América nos jogos restantes do Brasileiro. "É uma pena que ele ainda não aguenta o jogo todo. Perguntei na preleção, os médicos avaliaram e ele disse que estava legal. Ele não ia nem concentrar, mas me disse que estava bem e foi para o jogo. Ainda conversei com ele no hotel e disse para ele suportar até onde dava", comentou o comandante. 
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