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FUTEBOL MINEIRO

Rafael Moura fala sobre torcida pelo Atlético, mas destaca profissionalismo: 'Daria a vida se jogasse no Cruzeiro'

Atacante diz que relação com o Alvinegro 'esfriou' após ter se profissionalizado

postado em 23/09/2018 13:48 / atualizado em 23/09/2018 15:30

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
O atacante Rafael Moura nunca escondeu de ninguém sua torcida pelo Atlético. O jogador chegou a se envolver em uma polêmica com o Cruzeiro, em 2016, ao marcar dois gols no Mineirão e comemorar imitando um jogador de vôlei, em alusão ao time celeste na modalidade. Mas, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, na noite desse sábado, o centroavante garantiu que seria profissional caso atuasse no arquirival do Alvinegro.

Atualmente no América, Rafael Moura, de 35 anos, destacou seu profissionalismo pelos onze clubes que defendeu até o momento e disse que, no Cruzeiro, sua postura não seria diferente.

“Quando eu abri meu coração falando que era atleticano, muita gente achou errado da minha parte, achando que eu estava fechando uma porta no Cruzeiro. Talvez é uma pena isso, realmente, pois expus minha vontade. Mas estamos falando de uma carreira de onze clubes que eu defendi sempre com muita dignidade, e no Cruzeiro não seria diferente. Daria a vida se eu jogasse no Cruzeiro, mesmo tendo um coração atleticano”, ressaltou.

Rafael Moura iniciou sua carreira justamente nas categorias de base do Cruzeiro, em 1991, e depois se transferiu para o Atlético, onde foi revelado. Profissionalmente, o atacante teve oportunidade de defender as cores celestes. Em 2010, por exemplo, quando atuava no Goiás, o centroavante recebeu proposta de empréstimo do time mineiro, acompanhada de uma oferta salarial, que não agradou o atleta. Em 2011 e 2012, o nome de He-Man voltou à pauta na Toca da Raposa, mas as negociações não evoluíram.

Os anos se passaram e, na temporada passada, Rafael Moura voltou às origens e passou a atuar pelo Atlético. Lá, ele jogou 49 partidas e marcou dez gols. Na maioria das vezes, o He-Man saiu do banco de reservas. Com Fred em alta, o atacante teve poucas oportunidades de começar jogando pelo Alvinegro no ano.

“Quando somos profissionais, não posso ser hipócrita: quando voltei ao Atlético no ano passado, eu não era aquele torcedor de arquibancada, porque eu vou esfriando essa relação. Com 17 anos parei de ir no Mineirão ser torcedor do Atlético. Virei um profissional, dependente financeiramente disso, vivenciei o futebol de uma outra maneira”, disse o centroavante.

Além de Atlético e América, Rafael Moura defendeu Vitória, Paysandu, Corinthians, Fluminense, Lorient (FRA), Atlético-PR, Goiás, Internacional e Figueirense.

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