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COLUNA DO JAECI

É hora de pôr os jovens no time

postado em 12/11/2018 11:00 / atualizado em 12/11/2018 09:10

AFP

Londres – Cá estou, mais uma vez, na Terra da Rainha. A chuva deu uma trégua e a temperatura está na casa dos 12 graus. Nunca fui convidado pela Rainha Elizabeth para algum evento, mas adoro esta cidade e a realeza. O motivo é sempre o mesmo dos últimos 32 anos: a cobertura da Seleção Brasileira. Uma Seleção que já não empolga tanto, infelizmente. Sou da época em que, quando um jogador de seu time era convocado, a gente vibrava como se fosse um filho. Hoje, os caras estão tão distantes do povo que o sentimento vai minguando, exceto para quem acompanha o time canarinho de perto e gosta de relatar o que ocorre. Os tempos mudaram, e para pior. Não há mais entrevistas exclusivas – nesse ponto, tiro o chapéu para Dunga, que não cedeu aos caprichos da Globo. Tite parece uma “mala velha”, não pode ver o microfone da emissora. Lembram-se quando ele se sentou na bancada do JN para dar entrevista exclusiva? Pois é. Voltou da Rússia com o “rabo entre as pernas”, e a emissora não o protegeu.

Sexta-feira, no velho e conhecido Emirates Stadium, teremos um adversário de bom nível, o Uruguai. A defesa deverá ser testada, já que o time comandado pelo mestre Óscar Tábarez tem os dois melhores atacantes do mundo: Cavani e Suárez. Gabriel Jesus danou a fazer gol contra adversários fracos. Fez três no último jogo pela Liga dos Campeões. Na Copa, passou em branco. Fraquíssimo. Paulinho está de volta ao time. Que coisa horrorosa. O maior predicado para estar aqui é ter entregado o Brasil nos 7 a 1 e na Rússia, com atuações abaixo da crítica. Claro que toda renovação requer jogadores experientes, para darem suporte aos jovens. Porém, não adianta ter apenas experiência, tem que ter futebol, e Paulinho, Fernandinho, Thiago Silva, Marcelo, Daniel Alves e outros menos votados já provaram que na Seleção não acrescentam nada. Podem ser campeões de tudo em suas equipes, mas no time amarelo amarelam mais que a camisa.

No dia 20, a 80 quilômetros daqui, será a vez de enfrentar os camaroneses. O time africano não é mais aquele dos tempos de Roger Milla ou Samuel Eto’o, mas é sempre um adversário que joga e deixa jogar. Na ausência de equipes europeias, que nem sempre querem jogar contra o Brasil, pegar um time africano é sempre bom. Vamos ver que novidades, em termos de jovens jogadores, teremos. O brasileiro está ávido por ver Arthur, do Barcelona, dividindo o meio-campo com Coutinho e Neymar. Seria a grande conquista. Puxar Neymar para atuar no meio, criando jogadas. Porém, tanto Tite quanto o técnico do Paris Saint Germain, insistem em escalá-lo na esquerda, matando seu futebol.

Derrota


O Cruzeiro perdeu para o Atlético-PR e não entrou no G-6. “E daí?”, perguntarão os torcedores azuis. O time é hexacampeão da Copa do Brasil e está garantido na Libertadores do ano que vem. Está apenas cumprindo tabela.

América


A demissão de Adilson Batista é apenas uma medida desesperada de um clube que não tem como se manter na Série A simplesmente porque não tem a mesma cota de TV dos grandes clubes. O problema não é treinador e sim a falta de dinheiro para formar um grupo mais qualificado. Enquanto a TV que detém os direitos do Brasileirão não tiver isonomia nas cotas dos clubes, esse sobe e desce do América e outras equipes será constante. E é sabido que a emissora está demitindo profissionais Brasil afora e contratando repórteres jovens, com pouca qualificação, ganhando R$ 5 mil mensais. São os novos tempos, já que o governo que tomará posse em janeiro promete abrir a “caixa-preta” do BNDES. Tem muita sujeira debaixo do tapete.

Monstros


Bandidos na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, atearam fogo em quatro ônibus, um deles com 15 pessoas a bordo. São esses monstros que parte da sociedade petista defende? Fosse num país sério esses monstros seriam condenados à pena de morte ou prisão perpétua. No Brasil, os “direitos humanos” querem proteger. A coisa vai mudar com o novo presidente. Bandido não terá mais vez no Brasil.

Dia do Veterano


Hoje é comemorado o Dia do Veterano nos Estados Unidos. Meu filho, que vive lá, é o baterista da escola e da cidade de Sunny Isles Beach, e acordou cedo, ontem, para homenagear os veteranos. Nos Estados Unidos, os idosos são valorizados, assim como os veteranos de guerra, que têm orgulho em defender a pátria. Um exemplo que deveríamos seguir no Brasil.

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