“Isso são números apenas. Entrar com determinado número, 4-4-2, ou 3-5-2, 4-3-3...Isso é muito relativo e o que importa é a mobilidade do time, a movimentação, a dinâmica como isso tudo é empregado e coordenado. Não vejo problema nenhum. Fizemos uma alteração e com pouco trabalho a equipe se deu bem (com o 3-5-2 ante o América). Voltamos a ter o mesmo comportamento de antes com uma formação como essa”, disse Dorival ao Superesportes.
O comandante alvinegro ressalta que o importante é ter disposição dos jogadores em campo. “Tudo é muito relativo. O que vejo é que, quando o jogador está disposto, podemos executar. Queremos é um espírito sempre guerreiro e vibrante. Claro que derrotas vão acontecer mas não da forma como tivemos, principalmente contra o Ceará.”
Adepto de uma filosofia ofensiva, Dorival sempre ressaltou que prefere tomar quatro gols mas fazer cinco. No Atlético, o momento pediu uma proteção maior para a defesa.
“Estávamos tendo muitas dificuldades e ficando desguarnecidos. Chegamos a entrar com dois zagueiros e três volantes e não estávamos protegidos. Para vocês verem que, as vezes, você muda uma concepção, entra com um jogador mais recuado, como eu entrei com o Caio como segundo volante e ninguém percebeu. Foram três zagueiros? Mas o Richarlyson apareceu umas quatro vezes na frente quando foi possível. Então, que zagueiro é esse? É aquilo que falo, os números são bonitos para quem olha de fora, mas, lá dentro, o que importa é a disposição”, ressaltou o técnico.